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Notícias / Polícia Acusada de emboscada contra ex-marido será julgada nesta sexta-feira

quinta-feira, 6 junho de 2019.

A vítima é o funcionário da Copel aposentado, Gilmar Milani; a ex-esposa “Bete” é acusada de envolvimento no crime

O local onde ocorreu a emboscada, na “Baixada dos Polacos”, na PR-180 na divisa com Quarto Centenário

     Quase 12 anos depois o Tribunal do Júri da Comarca de Goioerê estará reunido nesta sexta-feira, dia 7, para apreciar o processo que acusa Elizabete Santos Milani, na época empresária, conhecida como “Bete”, acusada de envolvimento em uma emboscada na qual o alvo seria o seu ex-marido o funcionários da Copel, Gilmar Milani.

     Na época o crime teve grande repercussão em Goioerê onde o casal eram muito conhecidos e desfrutava de um vasto relacionamento na sociedade.

     Desde o início dos fatos, a linha de investigação da Polícia era de que Gilmar teria sido vítima de uma emboscada arquitetada com a participação da ex-esposa, Elizabete Milani.

     Na época, o casal estava em processo de separação, e, “Bete” estaria se relacionando com uma outra pessoa.

     A linha de investigação era de que a morte de Gilmar interessava a alguém uma vez que ele, além de possuir um alto salário na Copel possuía bens e apólice de seguro de R$ 200 mil, cuja beneficiária de acordo com informações seria Elizabete Milani.

O tiro que atingiu o vidro da porta do motorista do Vectra acertou o rosto de Gilmar

     O CRIME. De acordo com os autos, no dia 8 de outubro de 2007, mesmo separados, Elizabete insistiu para que Gilmar a levasse até Quarto Centenário, onde iria cobrar um cheque no valor de R$ 286,00.

     Gilmar aceitou levá-la até Quarto Centenário, em seu Vectra. No entanto, nas proximidades da “Garapeira”, próximo a Associação Museu, “Bete” alegando estar passando mal, desistiu da viagem e pediu para Gilmar retornar para Goioerê.

     EMBOSCADA. Na época, em seu depoimento Elizabete disse que na tarde do dia seguinte, 9, novamente pediu para Gilmar Milani levá-la a Quarto Centenário para tentar receber o cheque, ficando acertada a viagem por volta das 19:30 horas a que acabou acontecendo.

     Mas, estranhamente, uma vez mais próximo a garapeira, Elizabete, novamente alegou estar passando mal pediu para Gilmar parar o Vectra. Diante do movimento na rodovia, Gilmar só conseguiu parar o carro na “Baixada dos Polacos”, na divisa com Quarto Centenário.

     Logo que Bete desceu do Vectra, um carro parou atrás do Vectra, do qual desceu um elemento que depois de tentar abrir a porta de trás do Vectra foi em direção a porta do motorista e disparou um tiro no vidro atingindo o rosto de Gilmar com uma pistola calibre 380.

     Mesmo ferido Gilmar conseguiu colocar o Vectra em movimento e deixou o local em alta velocidade buscando socorro em Quarto Centenário. Na fuga ele deixou Elizabete no local, que foi encontrada mais tarde, no mesmo local, pela polícia.

Gilmar Milani quase perdeu a vida na emboscada que foi vítima

     Gilmar foi removido para a Santa Casa de Goioerê pela equipe da PM de Quarto Centenário e em seguida para a UTI de um Hospital de Umuarama.

     TELEFONE. Na época o delegado Dr. Edson da Rosa comandou intensas investigações, determinando inclusive a realização de perícia no telefone de Elizabete. No período em que antecedeu e após o crime e após, foram feitas e recebidas diversas chamadas no telefone de “Bete”.

     O veículo utilizado pelo autor, conforme o inquérito apurou o autor dos disparos teria sido Rogério Fernandes de Oliveira, que conduziu o Corcel II utilizado na emboscada. Diversas testemunhas foram ouvidas na Delegacia de Goioerê.

     São inúmeras as evidências contidas no processo que apontam para “Bete” como envolvida no crime, que foi um dos mais rumorosos registrados em Goioerê na década passada, mas exatamente no dia 9 de outubro de 2007.

     Atualmente Elizabete, que na época era proprietária da loja de confecções Skinas Modas, no Calçadão da Francisco Scarpari, reside em Goioerê. Enquanto que Gilmar Milani reside em Curitiba.

O Vectra passou por minuciosa perícia. (Fotos: Arquivo Tribuna da Região – outubro 2007)

     O julgamento será realizado sexta-feira, dia 7, com início a partir das 9:00 horas. A defesa será feita pelos advogados José Aparecido Lima e Silvia Adriana Ferrari Barbosa. A acusação estará a cargo do Promotor Gabriel Thomas da Silva e será presidido pelo juiz Christian Palharin, da Vara Criminal.

     A expectativa é que será um julgamento que vai mobilizar as atenções da comunidade goioerense, principalmente pela repercussão que o caso recebeu na época. O julgamento de Rogério Fernandes de Oliveira será realizado posteriormente.

 

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