Para reverter a posição negativa que Goioerê está junto a Agência do Trabalho do Paraná em relação ao número de ofertas de emprego que a agência local disponibiliza mensalmente, a secretária de Indústria e Comércio, Regina Cruz está solicitando o apoio dos empresários locais para que ao fazer uma contratação, o faça através da Agência do Trabalhador.
Regina destaca que esse índice preocupa por dois fatores importantes. O primeiro porque a Agência do Trabalhador tem uma meta a ser alcançada, e a posição negativa pode até acarretar na desativação da agência em Goioerê.
O outro fator, citado pela Secretaria de Industria e Comércio é que empresários que querem investir em uma cidade, verificam o volume de empregabilidade do local, e se Goioerê não registra um grande volume no sistema, deixa de ser atrativa para os investidores.
REGISTRO. Diante dessa realidade, juntamente com o gerente da Agência do Trabalhador, Charles Cerny, estão tentando conscientizar os empresários de todos os setores, não importante o tamanho da empresa, e até do agronegócio para que registrem na Agência do Trabalhador a oferta de emprego.
Além de ajudar o desenvolvimento do município, segundo Regina Cruz, passam a contar com uma equipe melhor qualificada, já que os candidatos passam por pré-avaliação para o cargo pretendido.
RESULTADO LENTO. Conforme explica o gerente da Agência, Charles Cerny, os resultados dos contatos realizados com empresários e gerentes de cooperativas vêm surtindo efeito, mas muito devagar.
Até o mês de março foram realizadas 20 colocações no mercado por meio da Agência do Trabalhador, o que para a secretária Regina ainda é insignificante diante da demanda que existe em Goioerê.
Por outro lado, o número de seguro desemprego requerido foi muito maior, totalizando 272 procedimentos. “Precisamos inverter esses números” – informa Regina, que mesmo reconhecendo a importância do dinheiro do seguro desemprego que gira no comércio local.
“Desde as grandes empresas até a micro e profissionais liberais podem buscar a Agência do Trabalhador quando necessitar contratar um colaborador” – explica a secretária de Indústria e Comércio.
VAGAS. Até ontem, terça-feira, 28, a Agência do Trabalhador disponibilizava de 8 vagas de empregos para os seguintes cargos: para gerente administrativo; uma vaga para o setor financeiro; um vendedor masculino; administrador de redes, analista de marketing; doméstica; um operador de trator e um colhedor de trator.
SEGURO DESEMPREGO. Em 2016 a Agência do Trabalhador faz o agendamento do seguro desemprego que movimentou mais de R$ 6 milhões.
Para a secretária de Indústria e Comércio, é um recurso que impacta o comércio local, em especial porque a região vem fazer o encaminhamento do seguro desemprego e acaba consumindo no comércio.
No entanto, Regina argumenta que este trabalho deveria estar em segundo plano, pois significa que demissões ocorreram em grande volume. “Nosso objetivo é fomentar a contratação no mercado local pois assim se setor econômico crescerá.
A secretária de Indústria e Comércio, Regina Cruz com o gerente da Agência do Trabalhador, Charles Cerny empenhados em conscientizar o empresário em apoiar a agência