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Notícias / Política Aline Ribeiro faz relato emocionante de superação após violência doméstica

domingo, 13 março de 2022.

Aline Ribeiro, foi brutalmente espancada pelo ex-companheiro em Tapejara

As marcas pelo rosto desapareceram semanas após as agressões, mas na memória elas estão vivas para sempre. Aline Ribeiro, de 22 anos, foi agredida em setembro do ano passado pelo ex-companheiro, em Tapejara. Meses após o crime ele foi preso em Cianorte.

Aline Ribeiro foi vítima de agressão em setembro do ano passado em Tapejara.

O caso dela é semelhante ao de inúmeras mulheres que sofrem vítima de violência doméstica. À época dos fatos não havia nenhum registro de ocorrência em relação a agressões, mas o término de um relacionamento de um ano, foi o estopim para que Aline Ribeiro entrasse para as estatísticas de mulheres vítimas deste tipo de crime.

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Hoje seis meses após o fatídico crime, a jovem fala abertamente sobre a situação que passou e traz um alerta as mulheres que sofrem com tal violência. “Eu tive forças para compartilhar com as pessoas. Eu fiquei irreconhecível, o meu rosto ficou todo desconfigurado. Eu nasci de novo, setembro é o mês do meu renascimento”, contou ao OBemdito.

Vencedora, guerreira e exemplo esses adjetivos podem ser utilizados para classificar a jovem Aline. Além de todas essas características uma que lhe da maior peso é ser “mulher”. A história da jovem é de coragem e superação mesmo com tão pouca idade. A mulher que foi vítima de lesão corporal também teve ferimentos nos órgãos genitais, após ter sido vítima do ex-namorado.

Aline, guerreira e exemplo podem ser utilizados para classificar a jovem

Aline tenta viver a vida normalmente e aos poucos isto vem ocorrendo. Ela passou por episódios de tortura que duraram minutos, isso foi o suficiente para deixar marcas no rosto, corpo e mente.

“Foram momento de terror que eu passei naquela noite. Eu preciso agradecer aos vizinhos que não se esquivaram e acionaram a polícia, só assim, ele parou de me espancar. Ele queria me matar”, afirmou a jovem.

O tempo está passando e Aline não esconde a felicidade em resgatar a auto estima, o sorriso no rosto e a vontade em incentivar outras mulheres a denunciarem qualquer tipo de violência, seja ela física, verbal, moral, financeira e entre tantas outras. (O Bendito)