As marcas pelo rosto desapareceram semanas após as agressões, mas na memória elas estão vivas para sempre. Aline Ribeiro, de 22 anos, foi agredida em setembro do ano passado pelo ex-companheiro, em Tapejara. Meses após o crime ele foi preso em Cianorte.
Aline Ribeiro foi vítima de agressão em setembro do ano passado em Tapejara.
O caso dela é semelhante ao de inúmeras mulheres que sofrem vítima de violência doméstica. À época dos fatos não havia nenhum registro de ocorrência em relação a agressões, mas o término de um relacionamento de um ano, foi o estopim para que Aline Ribeiro entrasse para as estatísticas de mulheres vítimas deste tipo de crime.
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Hoje seis meses após o fatídico crime, a jovem fala abertamente sobre a situação que passou e traz um alerta as mulheres que sofrem com tal violência. “Eu tive forças para compartilhar com as pessoas. Eu fiquei irreconhecível, o meu rosto ficou todo desconfigurado. Eu nasci de novo, setembro é o mês do meu renascimento”, contou ao OBemdito.
Vencedora, guerreira e exemplo esses adjetivos podem ser utilizados para classificar a jovem Aline. Além de todas essas características uma que lhe da maior peso é ser “mulher”. A história da jovem é de coragem e superação mesmo com tão pouca idade. A mulher que foi vítima de lesão corporal também teve ferimentos nos órgãos genitais, após ter sido vítima do ex-namorado.
Aline tenta viver a vida normalmente e aos poucos isto vem ocorrendo. Ela passou por episódios de tortura que duraram minutos, isso foi o suficiente para deixar marcas no rosto, corpo e mente.
“Foram momento de terror que eu passei naquela noite. Eu preciso agradecer aos vizinhos que não se esquivaram e acionaram a polícia, só assim, ele parou de me espancar. Ele queria me matar”, afirmou a jovem.
O tempo está passando e Aline não esconde a felicidade em resgatar a auto estima, o sorriso no rosto e a vontade em incentivar outras mulheres a denunciarem qualquer tipo de violência, seja ela física, verbal, moral, financeira e entre tantas outras. (O Bendito)