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Notícias / Polícia Após ser solto pela Justiça, padrasto confessa que matou criança de 11 anos no litoral do Paraná

sábado, 29 abril de 2023.

Givanildo Rodrigues Maria tem 33 anos — Foto: Reprodução/Polícia Civil

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Suspeito, que estava preso em flagrante, foi solto na sexta (28). Confissão aconteceu neste sábado (29), dois dias após corpo de Kameron Odila Gouveia Osolinski ser encontrado.

Givanildo Rodrigues Maria, de 33 anos, padrasto de Kameron Odila Gouveia Osolinski, de 11 anos, confessou ter matado a criança em Guaraqueçaba, no litoral do Paraná, de acordo com a Polícia Civil.

A confissão foi neste sábado (29), na Delegacia de Paranaguá, após o homem se apresentar à corporação. A confissão ocorreu menos de um dia após Givanildo, que estava preso em flagrante por homicídio e ocultação de cadáver, ser solto a pedido da Justiça.

O corpo de Kameron foi encontrado na quinta-feira (27), após ela ser dada como desaparecida pelo Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride). Leia mais abaixo.

De acordo com o Delegado Nilson Diniz, o homem procurou a Polícia Militar (PM-PR) neste sábado (29), que o encaminhou à Civil. O delegado disse que o suspeito deu detalhes de como cometeu o crime, porém, estas informações não foram divulgadas até esta reportagem ir ao ar.

Diniz também informou que, a partir da confissão, solicitou novamente ao Poder Judiciário a prisão preventiva do homem. Se o pedido for atendido, o delegado disse que Givanildo será encaminhado à Delegacia de Paranaguá.

O g1 e a RPC apuraram que o homem ainda não tem defesa constituída.

De acordo com a família de Kameron, o enterro da criança ocorreu neste sábado (29), em Curitiba.

Soltura. Na sexta-feira (28), um dia após a prisão em flagrante do homem, ele foi solto por determinação do juiz Jonathan Cheong, que entendeu não existir sinais de que o padrasto, apesar de suspeito, pudesse destruir alguma prova ou fugir da cidade.

“Ainda que o crime tenha sido praticado com violência, não existem elementos concretos que sinalizem para a periculosidade do suspeito, e nem sinais concretos de que o suspeito possa vir a destruir provas ou se evadir do distrito da culpa”, disse o juiz na decisão.

Na sexta, quando a soltura de Givanildo foi cumprida, a Justiça também negou um pedido do Ministério Público (MP-PR) para transformar a prisão do suspeito em preventiva. (Fonte: RPC)

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