A árbitra goioerense Edina Alves, conquistou um feito histórico no mundo do futebol. Ela se tornou a árbitra brasileira com o maior número de jogos em Copas do Mundo, superando o recorde anterior detido por Carlos Eugênio Simon. Ao comandar o confronto entre Espanha e Suécia, no qual a equipe espanhola saiu vitoriosa por 2 a 1, Edina alcançou a marca de oito partidas em dois mundiais femininos.
O marco alcançado por Edina Alves Batista é uma prova do seu talento e dedicação à arbitragem. Ela já havia chegado à semifinal de uma Copa do Mundo em 2019, quando arbitrou o jogo entre Inglaterra e Estados Unidos. Na edição atual do torneio, ela participou da estreia da Austrália contra a Irlanda, comandou o duelo entre Coreia do Sul e Marrocos, e também dirigiu o confronto entre Japão e Noruega nas oitavas de final. Vale destacar que, em duas dessas partidas, Edina contou com a colaboração das assistentes Neuza Back e Leila Cruz.
A FIFA, reconhecendo essa importância, prestou uma homenagem a Edina Alves, por meio de suas redes sociais. A organização internacional relembrou a trajetória inspiradora da árbitra, que começou trabalhando com terra nas mãos e joelhos para custear seu curso de arbitragem. Após percorrer 550 quilômetros para frequentar aulas, ela está hoje arbitrar sua segunda semifinal de Copa do Mundo, um feito verdadeiramente notável.
HISTÓRIA. Edina Alves Batista, nascida em Goioerê, é árbitra desde 2007 e faz parte do quadro da FIFA desde 2019. Associada à Federação Paulista de Futebol, ela quebrou barreiras e conquistou espaços notáveis no cenário esportivo. Em 2019, tornou-se a primeira mulher em 15 anos a arbitrar um jogo na Série A do Campeonato Brasileiro.
Além disso, marcou presença na Copa do Mundo Feminina realizada na França naquele mesmo ano.
Sua influência e determinação também se fizeram sentir no Mundial de Clubes do Catar em 2020, quando Edina se tornou a primeira mulher a arbitrar um jogo organizado pela FIFA nesse torneio. Demonstrando sua capacidade e quebra de paradigmas, ela fez história novamente ao fazer parte da primeira equipe completamente feminina a comandar um jogo da Libertadores.