Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai apresentaram oficialmente nesta semana uma candidatura conjunta para sediar a Copa do Mundo de 2030 e pediram o retorno da competição para “onde o futebol nasceu”, em referência aos 100 anos da primeira edição do Mundial realizada em 1930 em Montevidéu.
“Como campeões mundiais, fizemos este lançamento que é o sonho de todos os sul-americanos. Não só pelo centenário da primeira edição, mas pela paixão com que vivemos o futebol”, disse o presidente da Associação de Futebol Argentino (AFA), Claudio Tapia.
“A Fifa tem que vir para celebrar onde o futebol nasceu em 1930”, acrescentou o secretário nacional de Esportes do Uruguai, Sebastián Bauzá, em coletiva de imprensa realizada no centro esportivo da AFA após a primeira reunião do grupo “Juntos 2030”.
Após a primeira edição no Uruguai, a Argentina organizou a Copa do Mundo em 1978 e o Chile em 1962, enquanto o Paraguai nunca recebeu a principal competição do futebol mundial.
O presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, também indicou que “a Fifa tem a obrigação de honrar a memória daqueles que fizeram a primeira Copa do Mundo”.
Por sua vez, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, disse em sua conta oficial no Twitter que “esta candidatura é para todo o continente” e por isso vai “propor que nosso país irmão Bolívia faça parte deste sonho”.
O grupo concorrerá com a candidatura conjunta de Espanha e Portugal, além das possíveis candidaturas de Marrocos e Arábia Saudita para organizar a Copa do Mundo de 2030.