O crime tem relação passional; vítima pode ter sido morta por engano
Após cerca de 15 dias, o autor do violento crime praticado contra o jovem Cleiton Pinheiro Rodrigues, 25 anos, que foi executado com mais de 20 disparos de pistola na madrugada do dia 23 de dezembro se apresentou na manhã dessa quarta-feira, 5, na Delegacia de Polícia de Goioerê.
Acompanhado de advogado, o elemento identificado como “Nenê”, 18 anos, assumiu a autoria do crime que vitimou Cleiton Rodrigues.
DESAVENÇA. Conforme declarações do autor que afirmou em seu depoimento, a desavença com a vítima teria sido motivada por uma briga que teria acontecido entre ambos em uma lanchonete nas proximidades onde ocorreu o crime.
Informações dão conta de que a discussão entre os dois teria como motivação uma mulher. O que desde o início, já era suspeitado. O autor confesso do crime se reservou no direito de detalhar outras informações em Juízo.
O CRIME. A execução de Cleiton ocorreu na madrugada do dia 23 de dezembro no momento em que ele subiu os últimos degraus da escada do hotel, quando foi atingido por “Nenê” por uma saraivada de disparos. Cleiton não teve tempo de se defender e morreu na hora sem mesmo saber quem teria sido o autor dos disparos.
MORREU POR ENGANO. Desde os primeiros dias do crime, as informações em Quarto Centenário eram de que o crime teria origem passional e que na verdade Cleiton teria sido morto por engano.
Isso porque o autor do crime, “Nenê”, de 18 anos, teria confundido Cleiton com uma outra pessoa que se hospedava no mesmo hotel, e que teria sido visto na noite do crime nas imediações do hotel.
COMPARSA. Outro fato que se levantou que a Polícia está investigando é a participação de uma segunda pessoa que estaria com “Nenê” no momento do crime, e que, está seria parente de “Nenê”.
CRIME PASSIONAL. De acordo com informações, a motivação do crime estaria relacionada a uma ex-namorada de “Nenê” pela qual o jovem teria ciúme doentio pela jovem que a teria inclusive sido ameaçada de morte por “Nenê”, e que estaria desconfiado que a ex estaria se aproximando de um jovem hospedado no hotel – possivelmente um funcionário da DER. Daí as suspeitas de que “Nenê” teria executado a pessoa errada.
São informações relevantes que com a apresentação do autor que confessou a violenta execução, a equipe de investigadores da Polícia Civil está trabalhando para concluir o inquérito.