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Notícias / Polícia Brasileiros presos com drogas na Tailândia: Justiça marca para 18 de julho audiência que deve definir sentença de Jordi Beffa

sexta-feira, 20 maio de 2022.

Três brasileiros foram presos com cocaína, no aeroporto de Bangkok, em fevereiro. Advogado de Jordi, de Apucarana, estima que ele deve receber sentença por crime civil e que possa ser solto mediante pagamento de multa.

Jordi Vilsinski Beffa, de Apucarana PR

A Justiça tailandesa marcou para o dia 18 de julho uma nova audiência em que deve ser julgado o paranaense Jordi Beffa, de Apucarana, no norte do Paraná, um dos três brasileiros presos por tráfico internacional de drogas no aeroporto de Bangkok.

A informação foi divulgada pela defesa do paranaense, nesta sexta-feira (20). Segundo o advogado Petrônio Cardoso, Jordi informou à embaixada brasileira que, na quarta-feira (18), foi levado à corte de Samut Prakan, mas que não recebeu sentença definitiva.

Além dele, foram presos no Aeroporto Internacional de Suvarnabhumi, em fevereiro: o também paranaense, de Curitiba, Ricardo de Almeida da Rosa, de 26 anos, e Mary Hellen Coelho Silva, de 21 anos, moradores de Pouso Alegre (MG).

Com a notícia, o advogado de Jordi informou que espera pena de “mesmo patamar para menor” do que a condenação de Mary Hellen, considerando que ele estava sozinho quando foi preso, com quantidade menor de droga, e por ser réu primário.

“A expectativa otimista da Defesa do senhor Jordi é de que ele venha receber sentença por crime civil apenas e que poderia ser solto mediante pagamento de multa”, informou a defesa, nesta sexta-feira.

Ainda conforme o advogado de Jordi. O caso dele está ainda sob investigação “por ter sido encontrado com ele uma quantidade considerada pequena (4 quilos) de cocaína”.

A defesa destacou que a embaixada brasileira em Bangkok está prestando assistência a todos os detentos brasileiros na Tailândia, para aquisição de pequenos bens e itens de higiene que não são oferecidos pelo sistema prisional local.

Ainda conforme o advogado de Jordi. O caso dele está ainda sob investigação “por ter sido encontrado com ele uma quantidade considerada pequena (4 quilos) de cocaína”.

A defesa destacou que a embaixada brasileira em Bangkok está prestando assistência a todos os detentos brasileiros na Tailândia, para aquisição de pequenos bens e itens de higiene que não são oferecidos pelo sistema prisional local.

Cocaína estava escondida em compartimento oculto da bagagem dos brasileiros, segundo as autoridades tailandesas — Foto: RPC/Reprodução

Os funcionários da alfândega revistaram as malas de Ricardo e Mary Hellen e encontraram cocaína. A droga estava escondida em um compartimento oculto.

Horas depois, as autoridades prenderam o jovem de Apucarana. Ele chegou ao aeroporto em outro voo.

Em uma operação realizada na semana passada, a Polícia Federal (PF) prendeu uma mulher, em Curitiba, suspeita de aliciar os brasileiros presos com drogas no exterior.

Agentes da PF prenderam mulher suspeita de aliciar brasileiros presos na Tailândia — Foto: Divulgação/Polícia Federal

O Itamaraty informou que acompanha a situação e que presta assistência aos brasileiros. O órgão disse ainda que “em observância ao direito à privacidade”, não pode fornecer dados específicos sobre “casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros”.

A Tailândia foi, por um tempo, um dos países onde o tráfico de drogas podia ser punido com pena de morte. O mesmo ocorre em outros países do Sudeste Asiático.

No início do mês, o Itamaraty destacou que foi promulgada, em dezembro de 2021, uma nova lei de entorpecentes na Tailândia, que não inclui a pena de morte entre as possíveis punições para casos de condenações relacionadas ao uso, consumo, produção e tráfico de drogas.

G1 PARANÁ.