Três brasileiros foram presos com cocaína, no aeroporto de Bangkok, em fevereiro. Advogado de Jordi, de Apucarana, estima que ele deve receber sentença por crime civil e que possa ser solto mediante pagamento de multa.
A Justiça tailandesa marcou para o dia 18 de julho uma nova audiência em que deve ser julgado o paranaense Jordi Beffa, de Apucarana, no norte do Paraná, um dos três brasileiros presos por tráfico internacional de drogas no aeroporto de Bangkok.
A informação foi divulgada pela defesa do paranaense, nesta sexta-feira (20). Segundo o advogado Petrônio Cardoso, Jordi informou à embaixada brasileira que, na quarta-feira (18), foi levado à corte de Samut Prakan, mas que não recebeu sentença definitiva.
Além dele, foram presos no Aeroporto Internacional de Suvarnabhumi, em fevereiro: o também paranaense, de Curitiba, Ricardo de Almeida da Rosa, de 26 anos, e Mary Hellen Coelho Silva, de 21 anos, moradores de Pouso Alegre (MG).
No início do mês de maio, a defesa Mary Hellen Coelho Silva divulgou que ela foi condenada a 9 anos e seis meses de prisão, sendo dois anos, por crime civil e 7 anos e 6 meses por crime penal.
Com a notícia, o advogado de Jordi informou que espera pena de “mesmo patamar para menor” do que a condenação de Mary Hellen, considerando que ele estava sozinho quando foi preso, com quantidade menor de droga, e por ser réu primário.
“A expectativa otimista da Defesa do senhor Jordi é de que ele venha receber sentença por crime civil apenas e que poderia ser solto mediante pagamento de multa”, informou a defesa, nesta sexta-feira.
Ainda conforme o advogado de Jordi. O caso dele está ainda sob investigação “por ter sido encontrado com ele uma quantidade considerada pequena (4 quilos) de cocaína”.
A defesa destacou que a embaixada brasileira em Bangkok está prestando assistência a todos os detentos brasileiros na Tailândia, para aquisição de pequenos bens e itens de higiene que não são oferecidos pelo sistema prisional local.
Ainda conforme o advogado de Jordi. O caso dele está ainda sob investigação “por ter sido encontrado com ele uma quantidade considerada pequena (4 quilos) de cocaína”.
A defesa destacou que a embaixada brasileira em Bangkok está prestando assistência a todos os detentos brasileiros na Tailândia, para aquisição de pequenos bens e itens de higiene que não são oferecidos pelo sistema prisional local.
Os funcionários da alfândega revistaram as malas de Ricardo e Mary Hellen e encontraram cocaína. A droga estava escondida em um compartimento oculto.
Horas depois, as autoridades prenderam o jovem de Apucarana. Ele chegou ao aeroporto em outro voo.
Em uma operação realizada na semana passada, a Polícia Federal (PF) prendeu uma mulher, em Curitiba, suspeita de aliciar os brasileiros presos com drogas no exterior.
O Itamaraty informou que acompanha a situação e que presta assistência aos brasileiros. O órgão disse ainda que “em observância ao direito à privacidade”, não pode fornecer dados específicos sobre “casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros”.
A Tailândia foi, por um tempo, um dos países onde o tráfico de drogas podia ser punido com pena de morte. O mesmo ocorre em outros países do Sudeste Asiático.