Representantes de diversos segmentos ligados a educação e segurança estiveram reunidos na manhã desta segunda-feira, 10, para discutir medidas que objetivam garantir a proteção das crianças nas escolas e creches de Goioerê.
A reunião foi organizada através da Comissão de Segurança Pública da Câmara Municipal, através do vereador Patrik Peloi, que ressaltou que a proposta é buscar alternativas rápidas que promovam um reforço na segurança para evitar qualquer tipo de risco para as crianças.
Além da presidente do Poder Legislativo, Luci Alvino, e dos vereadores Patrik Peloi, Helton Maia, Ricardo Martins e Fabiano Barboza, participaram da reunião representantes do Núcleo Regional de Educação, Secretaria Municipal de Educação, Polícia Militar, Conselho de Segurança e Conselho Tutelar.
Dentre as medidas apresentadas foram priorizadas algumas que deverão ser implementadas de imediato e outras que serão analisadas. Entre elas estão, o fechamento dos portões, ampliação da altura dos muros, colocação de câmeras de vigilância, ampliação de rondas ostensivas nas proximidades das escolas e creches, liberação de uma linha de comunicação direta entre diretores e órgãos de segurança.
Outra medida será um treinamento realizado pela equipe da Polícia Militar para os profissionais das escolas e creches ensinando técnicas de como agir em momentos de possíveis tensão.
Também foi discutida a possibilidade da contratação de profissionais especializados em segurança para fazer a vigilância das escolas e creches. “Para reforçar essa proposta estamos encaminhando uma indicação fazendo essa solicitação para o Poder Executivo”, ressaltou o vereador Ricardinho.
A presidente da Câmara Luci Alvino avalia que a reunião foi bastante produtiva e inúmeras ações deverão ser implementadas para melhorar a segurança. “Tivemos um posicionamento muito positivo da Secretaria de Educação garantindo que a Prefeitura está empenhada para realizar o que for necessário para garantir a segurança das crianças e a tranquilidade dos pais”, ressaltou.
Luci também faz uma alerta sobre a importância de evitar as ‘fake news’ que motivam grandes alardes. “Temos que tomar medidas preventivas sim, mas sem criar um clima de terror com boatos como tem ocorridos em diversas cidades”, concluiu.