A violência contra a mulher e os inúmeros casos de feminicídios fazem parte de uma problemática gravíssima que não respeita classe social, etnia, religião, idade ou grau de escolaridade. Enquanto o ditado popular impõe “o que os olhos não veem o coração não sente”, o documentário O Silêncio das Rosas segue pelo caminho oposto, isto é, abrindo nossos olhos e ouvidos para uma realidade gritante que precisa ser discutida em todas as rodas de conversa e amplamente pela mídia: mulheres estão sofrendo violência dentro de casa por seus companheiros e sendo assassinadas, vítimas da brutalidade, do machismo e do preconceito por elas serem simplesmente “mulheres”.
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O Silêncio das Rosas aborda, por meio de depoimentos verídicos, as histórias de mulheres vítimas de violência doméstica – violência física, moral, virtual, patrimonial, sexual e psicológica – e familiares de vítimas de feminicídio, trazendo à superfície sua dor e sofrimento de forma contundente e sensível.
O documentário é construído a partir de 21 entrevistas – e envolveu a participação de profissionais das áreas jurídica, psicológica, médica, policial e pessoas envolvidas diretamente no combate à violência e nas políticas públicas de proteção à mulher, procurando responder perguntas bastante simples:
Por que tantas mulheres são vítimas de violência doméstica?
O que leva um homem a se tornar um agressor e um feminicida?
Como identificar os gatilhos que antecedem a violência? Como escapar do ciclo ininterrupto da violência doméstica?
Como interromper a escalada dos altos índices de casos de feminicídio?
O Silêncio das Rosas é um documentário produzido pela Script Doctor Productions, produtora de cinema com sede na cidade de Maringá, foi dirigido por Eliton Oliveira, profissional com mais de 20 anos de experiência no segmento audiovisual, e contou com uma multiprofissional equipe de talentos, como a produtora Carol Morais, o diretor de fotografia Ricardo Rheingantz, o editor e produtor musical Elton Junior, entre tantos outros que não esmoreceram diante do grande desafio que tinham pela frente: tirar da escuridão do silêncio histórias que precisavam ser contadas, ouvidas, mas principalmente, compreendidas. As filmagens ocorreram em Maringá entre 7 e 17 de março de 2022.
Diversos entrevistados não residentes na cidade foram trazidos para Maringá, como é o caso da vereadora e ativista contra a violência doméstica Bruna Spitzner, prima de Tatiane Spitzner (vítima de feminicídio em Guarapuava) e da advogada Tina Gabriel, irmã de Renata Muggiati (vítima de feminicídio em Curitiba).
O filme foi patrocinado pelas empresas FORTGREEN, RIVESA, FERTIPAR, F.A. COLCHÕES, LOWÇUCAR, VALOREM E ARILU por meio de dedução fiscal pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, fomento à cultura pelo INSTITUTO CULTURAL INGÁ e realização da SECRETARIA ESPECIAL DA CULTURA, MINISTÉRIO DO TURISMO e GOVERNO FEDERAL. Exibições gratuitas para o público serão realizadas nos meses de junho, julho e agosto.
Fonte: Paraná Notícias.