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Notícias / Geral Caso Eduarda Shigematsu: avó paterna é presa após prestar depoimento

quarta-feira, 1 maio de 2019.

A avó Tereza de Jesus  tentou ludibriar os policiais e, segundo informações, ela já sabia da morte quando registrou Boletim de Ocorrência 

A avó paterna de Eduarda Shigematsu, que possuía a guarda da criança, foi presa na noite desta terça-feira (30) após prestar depoimento a Polícia Civil em Rolândia. Tereza de Jesus Guinaia foi a responsável por registrar o Boletim de Ocorrência sobre o desaparecimento da neta.

A criança foi encontrada enterrada, no último domingo (28), com as mãos e os pés amarrados, com um saco plástico na cabeça, no quintal de um terreno da família. Eduarda Shigematsu, de 11 anos, estava desaparecida desde o dia 24 de abril.

Após o mandado de prisão temporária, a avó foi encaminhada para o 3º Distrito Policial em Londrina, por motivo de segurança.

A avó de Eduarda Shigematsu teve a prisão temporária cumprida pelo crime de homicídio qualificado. O mandado de prisão do pai permanece por ocultação de cadáver.

“A avó se contradizia em alguns momentos. Disse, primeiro, que ela [Eduarda] foi levada da casa. Depois disse que foram levados alguns objetos. Bastante nervosa”, afirmou o delegado Ricardo Jorge.

Tentou ludibriar a polícia

Segundo o delegado, a avó tentou ludibriar os policiais e, segundo informações, ela já sabia da morte quando registrou Boletim de Ocorrência sobre o desaparecimento. Apesar da avó negar, os dados foram levados em consideração para o pedido de prisão.

A Justiça atendeu ao pedido para que a avó não atrapalhasse nas investigações. Segundo informações do delegado, Tereza negou que soubesse da morte da neta e também da ocultação do cadáver.

Ao receber a informação que seria presa, a avó chorou bastante e chegou a declarar que o filho é um monstro.

Chorou no enterro

Eduarda Shigematsu morava com a avó paterna, no mesmo terreno que o pai Ricardo Seidi, que está preso por ocultação de cadáver. Durante o enterro da neta, Tereza chegou a chorar em cima do caixão e pediu que houvesse perdão ao filho dela, principal suspeito pelo crime.