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Notícias / Geral Cataratas do Iguaçu: entenda como é feita medição da vazão de água; fluxo ultrapassou 16 milhões de litros por segundo nesta quinta (13)

quinta-feira, 13 outubro de 2022.

Equipamento usado para medição de vazão de água nas Cataratas/ parte fica acima do nível de água e outra submersa — Foto: Copel/Divulgação

O fluxo de água das Caratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, registrou a segunda maior vazão de água desde que a Companhia Paranaense de Energia (Copel) iniciou a medição.

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Em 2014, foram mais de 47 milhões de litros por segundo. Nesta quinta-feira (13), a vazão chegou a 16,5 milhões às 6h da manhã. A vazão considerada normal é de 1,5 milhão de litros por segundo.

Conforme a engenheira de Recursos Hídricos da Copel, Cassia Silmara Aver Paranhos, os valores de vazão são estimados de acordo com monitores instalados ao longo do leito do Rio Iguaçu, que nasce em Curitiba e segue no sentido leste/oeste do Paraná.

Ela explicou que, para a medição nas Cataratas, há um sensor instalado próximo às quedas que monitora a vazão 24 horas por dia e está disponível para a população na internet.

“Em cada um desses pontos de monitoramento, a Copel tem uma estação automática, e ele tem um sensor que fornece o nível do rio em cada um desses pontos”, explicou Cassia.

A partir dos dados obtidos, a engenheira explicou que é usada a chamada “curva de descarga”. O termo se refere a medições de vazões feitas anteriormente. A partir dos dados obtidos no momento, é possível estimar a vazão através de cálculos comparativos.

“Eles captam o nível da água. Esse nível em cada um desses pontos de monitoramento que ficam, um na margem do rio e um que fica submerso. A partir da coluna de água que está acima dele [parte do equipamento submerso], ele consegue me fornecer o nível do rio”, explicou a engenheira.
Fonte: G1.