A causa da morte do jogador de futebol Daniel Correia de Freitas foi a degola parcial, aponta o laudo da Criminalística. O laudo foi divulgado nesta tarde de quinta-feira (22), durante coletiva no Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba, e complementa o inquérito já entregue para o Ministério Público do Paraná. Ainda segundo o laudo, no corte chegou a haver a exposição da coluna cervical.
O laudo traz dados das perícias realizadas no corpo de Daniel, no local onde o assassinato deve ter ocorrido, no carro e na casa dos suspeitos do crime. Segundo a perícia, o corpo de Daniel, depois de morto, foi carregado por pelo menos duas pessoas, já que não havia vestígios de que o corpo tenha sido arrastado.
Sobre a emasculação do atleta, o laudo não conseguiu definir em que momento foi feito, mas pode ter ocorrido após a degola.
O inquérito do caso foi entregue na quarta-feira (21) pelo delegado que cuida do caso, Amadeu Trevisan, na promotoria de São José dos Pinhais. O inquérito indicia sete pessoas, entre Edison Brittes, sua esposa Cristiana, e a filha Alana. Também foram indiciados Eduardo da Silva, Ygor King, David Willian da Silva e Eduardo Purkote. As acusações vão de homicídio qualificado e ocultação de cadáver, coação de testemunha e fraude processual a lesões graves.
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