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Notícias / Goioerê Cemitério de Jaracatiá está preparado para receber visitas neste Finados

sábado, 1 novembro de 2025.

O Cemitério de Jaracatiá também recebeu cuidados especiais para o Dia de Finados e deve contar com um bom movimento de visitantes ao longo do fim de semana.

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Entre túmulos antigos sem identificação e a nova ala bem estruturada, o Cemitério de Jaracatiá se divide entre passado e presente

Com o cemitério de Goioerê praticamente com sua capacidade se esgotando, o de Jaracatiá tem recebido um número maior de sepultamentos nos últimos anos — e quem passa por lá acaba encontrando algumas curiosidades e marcas do tempo.

Entre os túmulos antigos, ainda é possível ver sepulturas feitas diretamente na terra, muitas sem identificação. Um fato que chama a atenção é a quantidade de túmulos de crianças, maior que a de adultos. Segundo relatos, isso pode estar ligado às condições da época: enquanto os sepultamentos infantis recebiam mais cuidado, os adultos muitas vezes eram enterrados no chão, marcados apenas por uma cruz simples.

Pai, mãe e duas filhas estão sepultados no Cemitério de Jaracatiá, cada um em um túmulo diferente, algo incomum, já que o habitual seria o sepultamento em um mesmo jazigo

Outra história que comove quem visita o cemitério é a da família vítima de um trágico acidente ocorrido no dia 30 de dezembro de 2016, no trevo de Goioerê. O veículo Monza, com placas de Goioerê, seguia de Jaracatiá à cidade quando colidiu com um caminhão. Sete pessoas estavam no carro — quatro crianças e três adultos, todos da mesma família. Quatro delas perderam a vida no local: o pai, a mãe e duas filhas, hoje sepultados no cemitério de Jaracatiá, cada um em um túmulo diferente, mas unidos pela lembrança e pela saudade.

O túmulo, tomado pelo mato e sem identificação, é um dos mais antigos do cemitério

Mais do que um espaço de despedidas, o Cemitério de Jaracatiá é um retrato vivo da história da comunidade — um lugar onde o tempo se mistura com a memória e onde cada cruz  contam um pedaço da história.