Uma chacina chocou os moradores do bairro Portão, em Curitiba, na noite desta segunda-feira (7). Atiradores emparelharam um veículo e dispararam rajadas de tiros contra um carro onde estavam sete pessoas, entre elas três crianças. As equipes de resgate confirmaram o óbito de um casal e de uma criança no local. Cerca de quatro horas depois, já durante a madrugada, uma outra criança baleada morreu no hospital.
O crime ainda é um mistério e a Polícia Civil investiga o caso. Câmeras de segurança flagraram a ação dos criminosos. Ainda durante a noite, a polícia recebeu a denúncia de que um carro, com as mesmas características do suspeito pelo crime, foi encontrado incendiado no bairro Campo Comprido, também em Curitiba.
Chacina em Curitiba. Por volta das 21h desta segunda-feira (7), moradores do bairro Portão, em Curitiba, ouviram diversos tiros. Atiradores, em um veículo Ford Ka, dispararam contra um Fiat Pálio, da cor branca, que estava estacionado na rua Pinheiro Guimarães. Dentro do carro estavam sete pessoas, sendo quatro adultos e três crianças.
De acordo com equipes de resgate, um casal baleado não resistiu e foi confirmado óbito no local. Já outros dois adultos foram baleados, mas resistiram. “As vítimas sobreviventes poderão esclarecer este fato melhor do que ninguém”, destacou o delegado Victor Menezes, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Além dos quatro adultos baleados, outras duas crianças, com idades entre 2 e 6 anos, foram atingidas por disparos na cabeça. Um dos pequenos morreu logo após dar entrada na ambulância, já a outra criança morreu no hospital cerca de quatro horas após o crime.
Dos sete ocupantes que estavam no veículo alvo dos disparos, somente um bebê de colo não foi atingido. A criança foi resgatada por uma das vítimas e entregue a uma moradora da região. Na sequência o bebê ficou com os policiais.
Ainda não há informações sobre a motivação do crime. Membros da Polícia Civil já trabalham para revelar novos detalhes e na busca da identificação dos suspeitos. “Não temos informação, as razões e o motivo que levaram a essa situação”, finalizou o tenente.
Fonte: RicMais.