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Notícias / Região CLÍNICA VIVAZ – Autonomia e autocuidado: a nova fase da menopausa começa pela saúde pélvica

sábado, 8 novembro de 2025.

A menopausa marca aquele momento em que os ciclos menstruais cessam de forma permanente, geralmente acontece entre os 45 e 55 anos, embora haja variações.

Com a menopausa, há queda nos níveis de hormônios como estrogênio e progesterona, o que desencadeia diversas mudanças físicas, metabólicas, geniturinárias e emocionais

Sintomas mais comuns do climatério/ menopausa:

  • Ondas de calor (fogachos), suores noturnos
  • Alterações no sono
  • Secura vaginal e redução da lubrificação
  • Dor ou desconforto durante relações sexuais
  • Mudança na distribuição de gordura corporal e aumento de peso
  • Perda de massa óssea (osteopenia/osteoporose)
  • Alterações no metabolismo, níveis lipídicos e risco cardiovascular
  • Queixas urinárias (urgência, frequência, incontinência)
  • Sensações de peso acompanhada de prolapsos pélvicos

Entre esses sintomas geniturinários e pélvicos, muitos resistem ao tempo e causam impacto forte na qualidade de vida de mulheres na pós-menopausa.

Desafios do assoalho pélvico na menopausa

Com a queda hormonal, tecidos geniturinários tornam-se mais frágeis, menos lubrificados e com menor elasticidade. Isso favorece o que se denomina de síndrome geniturinária da menopausa (gsm, do inglês genitourinary syndrome of menopause), que engloba sintomas como:

  • Secura vaginal
  • Irritação, coceira ou ardência
  • Dispareunia (dor durante a relação sexual)
  • Urgência e frequência urinária
  • Incontinência (vazamentos)
  • Sensação de peso ou pressão interna (prolapso)

A atrofia vaginal (vaginal atrophy) também é comum, resultando em afinamento e fragilidade dos tecidos.  Estima-se que até 70% das mulheres menopausadas sofram com disfunções do assoalho pélvico (incontinência, prolapsos, etc.) Em algum grau.

Além disso, há evidências científicas de que tais disfunções estão associadas à disfunção sexual em mulheres menopausadas — perda de libido, dificuldade de excitação, dor e menor satisfação sexual.

Estudos mostram que quanto mais forte a musculatura do assoalho pélvico (pfm) se apresenta, melhores os níveis de excitação, orgasmo e satisfação sexual, especialmente em mulheres no período perimenopausal.

Esses dados sublinham que, na menopausa, o cuidado com o assoalho pélvico não é um diferencial, é uma necessidade para preservar função, conforto e bem-estar íntimo.

O papel da fisioterapia pélvica na menopausa

A fisioterapia pélvica (ou reabilitação do assoalho pélvico) é uma abordagem conservadora e eficaz para tratar disfunções geniturinárias e prevenir agravamentos, atuando por meio de:

  • Exercícios de fortalecimento muscular
  • Técnicas de relaxamento e coordenação (equilíbrio entre contração e relaxamento)
  • Terapias manuais e mobilizações
  • Biofeedback e eletroestimulação (quando necessário)
  • Educação postural, consciência corporal e reeducação funcional
  • Orientações e exercícios domiciliares

Vantagens e benefícios

  • Diminuição ou controle de vazamentos urinários (incontinência)
  • Redução da urgência e frequência urinária
  • Melhora da elasticidade e funcionalidade dos tecidos genitais
  • Diminuição da dor durante relações sexuais
  • Aumento da satisfação sexual, função erétil feminina e sensação
  • Melhora da autoestima, confiança e bem-estar corporal
  • Prevenção de agravamentos futuros (prolapsos mais severos, complicações)
  • Baixo risco e abordagem não invasiva

Diferentemente de intervenções mais agressivas, a fisioterapia pélvica oferece uma alternativa segura, personalizada e adaptada ao tempo e condição de cada mulher.

Curiosidades e mitos

  • “já passou da menopausa; não vale a pena tratar” – falso. Estudos mostram que ganhos de força muscular são possíveis mesmo em fases tardias da menopausa, embora em ritmo mais lento.
  • Fisioterapia pélvica = só para “problemas sérios” – não. Ela pode (e deve) ser usada de forma preventiva ou de leve a moderada queixa, não apenas em casos avançados.
  • O tratamento é doloroso ou invasivo – com profissionais capacitados, as técnicas são progressivas e respeitam o conforto da paciente.
  • Só mulheres jovens fazem fisioterapia pélvica – ao contrário: mulheres em pós-menopausa têm demanda crescente por esses cuidados.

A menopausa não é uma sentença, mas uma fase de transição que merece atenção. Ignorar os sinais geniturinários e pélvicos pode comprometer a qualidade de vida, a intimidade, a autoestima e a saúde global.

Na clínica vivaz saúde integrada, o enfoque é acolhedor, individualizado e orientado para promover autonomia na mulher. Ao oferecer protocolos adaptados de reabilitação pélvica, técnicas manuais, consciência corporal e acompanhamento constante, a clínica convida cada mulher menopausada a retomar o protagonismo de seu corpo.

Comece hoje mesmo: procure avaliação especializada, informe-se, pergunte, questione os recursos disponíveis. Investir no assoalho pélvico é investir em qualidade de vida, autoestima, sexualidade e bem-estar duradouros.