Hospitais especializados no combate e a cura do câncer de mama começam a receber doações da Copacol, arrecadadas pela Campanha Filé de Tilápia Outubro Rosa. Estima-se que neste ano 66,2 mil mulheres tiveram confirmação da doença, conforme o Inca (Instituto Nacional do Câncer), e quando diagnosticado precocemente, têm grandes chances de cura. Diante a necessidade de conscientizar milhões de brasileiros, a Copacol decidiu abraçar a causa e adotar a cor rosa pelo terceiro ano consecutivo.
A ação mobiliza consumidores de todo o País que cooperam diretamente com a iniciativa. A cada embalagem da Tilápia Copacol Outubro Rosa comercializada um real teve como destino as instituições de saúde parceiras. Ao todo, durante o mês de outubro, foram 120 toneladas de tilápias comercializadas, que resultou em R$ 200 mil em doações. “Nosso propósito é cooperar sempre e isso inclui vencermos essa doença que faz tantas vítimas todos os anos. Mais uma vez realizamos a Campanha da Tilápia Outubro Rosa e além de conscientizarmos nossos consumidores pela embalagem que leva a cor da mobilização internacional cooperamos com doações aos hospitais, que ajudarão diretamente os pacientes”, ressalta o presidente da Copacol, Valter Pitol.
Os valores arrecadados foram divididos conforme as vendas em cada uma das centrais da Cooperativa. A Uopeccan (União Oeste Paranaense de Estudos e Combate ao Câncer), em Cascavel (PR), recebe R$ 43.568; o Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba (PR), R$ 53.228; Hospital Alfredo Abrão, em Campo Grande (MS), R$ 18.864; IGES (Instituto de Gestão Estratégica de Saúde), no Distrito Federal (Brasília), R$ 46 mil; e Hospital de Amor, em Barretos (SP) R$ 38.336.
APOIO ESSENCIAL. Os recursos são usados pelas instituições na manutenção dos serviços prestados aos pacientes. Em Cascavel, a Uopeccan utiliza os recursos na Casa de Apoio – um braço forte de quem está em tratamento e vem de cidades vizinhas e outros estados. O valor será repassado segunda-feira, às 15h, na sede da entidade. “Queremos agradecer a Copacol pela campanha fantástica da Tilápia Rosa, com doações revertidas aos pacientes da Uopeccan”, ressalta o presidente da Uopeccan, Leopoldo Furlan.
Em Campo Grande, a Rede Feminina de Combate ao Câncer possui voluntárias engajadas no auxílio aos pacientes do Hospital de Câncer de Campo Grande Alfredo Abrão. Pela união de esforços do serviço voluntário são atendidos pacientes oncológicos, hospedados na Casa de Apoio: são mais de 1,2 mil diárias por ano, alimentação e transporte durante o tratamento. “Essa caminhada é dura, são necessários muitos recursos humanos, tecnológicos e financeiros. E o mais importante: amor ao próximo e solidariedade. Nossos aplausos à Copacol por mais uma vez apoiar esta causa pela vida, em um momento de pandemia mundial”, agradece Magda Braz Alves, presidente da Rede Feminina de Campo Grande.
Dados do Hospital de Câncer do Erasto Gaertner apontam que, dos mais de 2,5 mil novos casos de câncer registrados por ano, 23% deles são de mama e 7% de colo de útero. Com o Outubro Rosa, pacientes ficam mais atentos e procuram por consultas médicas – a campanha da Copacol coopera com a prevenção. “A união do Erasto Gaertner com a marca Copacol vem fortalecer ainda mais esse nosso propósito de aproximação da sociedade para aumentar as chances de cura a partir do diagnóstico precoce”, afirma Adriano Lago, superintendente do Hospital Erasto Gaertner.
CÂNCER DE MAMA. O câncer de mama é mais comum em todo o mundo e no Brasil corresponde a 29% dos casos. Ele pode ser percebido em fases iniciais, na maioria dos casos, por meio de nódulos, mama avermelhada, alterações no bico do peito e liquido anormal nos mamilos. Praticar atividade física, alimentar-se de forma saudável, manter o peso corporal adequado e evitar o consumo de bebidas alcoólicas são recomendações para reduzir os riscos da doença. “O diagnóstico precoce do câncer de mama é importante porque é na fase inicial que o tratamento é mais eficaz. O recomendado pela Sociedade Brasileira de Mastologia é a realização de mamografia todos os anos, a partir dos 40 anos de idade, mesmo em mulheres assintomáticas. Isso em razão de que o câncer de mama no início pode ser uma doença silenciosa”, afirma o mastologista, Emerson Wander Silva Soares, da Uopeccan.