Com uma média de produtividade de 165,8 sacas por alqueire, a Copacol encerrou a safra 2019/2020 com ótimo volume de recebimento. Foram 8,3 milhões de sacas de soja, 2 milhões a mais que no ano passado.
Mesmo com as intempéries no início do desenvolvimento, maior incidência do percevejo marrom no estádio reprodutivo e a desuniformidade na maturação das lavouras, a média superou as expetativas, como destaca Tiago Madalosso, gerente técnico.
“A safra de soja iniciou com condições ambientais bastante adversas. A restrição hídrica ocasionou o atraso da semeadura da soja, bem como desuniformidade de emergência das plantas, além de algumas situações pontuais de ressemeadura”, explicou Tiago.
Por outro lado, no decorrer da safra, as chuvas voltaram a ocorrer de forma regular o que possibilitou a recuperação principalmente das áreas semeadas a partir do final do setembro. “As áreas semeadas no início de setembro obtiveram as produtividades mais baixas e as áreas semeadas mais tardiamente tiveram um melhor desempenho, sendo esta produtividade a segunda melhor em relação ao histórico da cooperativa”, afirmou o gerente.
MILHO SAFRINHA. Em função do atraso na colheita da soja, o milho foi semeado mais tardiamente e por esse motivo as produtividades não serão tão elevadas como na última safra.
Apesar do menor potencial pelo atraso da semeadura, na média, as lavouras estão em boas condições de desenvolvimento até o momento e os preços do milho favoráveis para uma boa rentabilidade dos cooperados.