Começa terça-feira, 29, o Encontro Nacional das Mulheres Cooperativistas, totalmente voltado à presença feminina no setor agropecuário. O evento que é organizado pelo Grupo Conecta e que conta com o apoio do Sistema OCB termina nesta quarta, dia 30 de setembro. A programação contará até com uma feira agro virtual, com direito a exposição de produtos e serviços e, ainda, palestras específicas sobre temas como liderança feminina, por exemplo.
NOMES. Além de mulheres de todos os estados brasileiros, o encontro já tem confirmados importantes nomes do cenário político-econômico nacional, como o da Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, da gerente geral da OCB, Tânia Zanella, e de Teresa Vendramini, presidente da Sociedade Rural Brasileira.
LIDERANÇAS DO SETOR. Além delas, o evento contará, também com a participação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e dos presidentes Ronaldo Scucato (Sistema Ocemg), Edivaldo Del Grande (Sistema Ocesp), Luiz Vicente Suzin (Sistema Ocesc), e José Roberto Ricken (Sistema Ocepar). E, por fim, também está confirmada a participação do padre Fábio de Melo, que abordará a sabedoria feminina na edificação da família, da propriedade e dos negócios.
ESTANDE VIRTUAL. O encontro que terá um estande virtual do movimento SomosCoop onde será possível ter acesso aos nossos materiais e publicações, conta, ainda, com o apoio das cooperativas Alfa, Camda, Coopama, Cooxupé, Integrada e Coplacana.
COPACOL. Na tarde desta terça-feira, 29, a Copacol foi representada pela Elizete Lunelli Dal Molin, assessora de cooperativismo. Ela dividiu a tela e compartilhou sua experiência profissional com Fernanda Bacelar, que é cooperada da CAPAL (Arapoti) e também com a Mirna Cristina Klein Fúrio, assessora de cooperativismo da C.Vale.
Com um tema bastante instigante – ‘Em busca do equilíbrio, trabalho, felicidade, bem estar e qualidade de vida’ – cada uma delas contou um pouco das suas histórias de vida, pessoal e profissional, dentro do agronegócio, os desafios superados em todos os anos de trabalho junto ao cooperativismo e também o que elas estão aprendendo neste momento de pandemia.
“Tivemos uma desaceleração com a pandemia. Tivemos que parar e refletir. Ficamos em casa e isso nos proporcionou uma percepção de coisas importantes que antes não dávamos valor. Tivemos que buscar equilíbrio, dedicar mais tempo para nós mesmas e para as pessoas que estão ao nosso lado. Tivemos que saber lidar com a ansiedade, a viver o presente com consciência cada etapa da vida”, argumentou Elizete.
A busca por novas oportunidades sempre foi evidente na Copacol. Porém, com a pandemia, se tornou ainda mais necessária. Durante o painel, Elizete comentou exemplificou os desafios enfrentados e a superação dos grupos femininos para aprender ainda mais.
“Acredito que o autoconhecimento sempre foi importante para o desenvolvimento de qualquer pessoa. Isso é necessário dentro dos grupos femininos, para que as mulheres possam transformar a realidade da vida delas, na família e na comunidade. Nós damos a oportunidade para elas buscarem essa evolução e poderem exercer o papel da mulher, onde elas estiverem”, destaca.
PROGRAMAÇÃO. Durante estes dois dias, serão abordados temas como: os desafios da inclusão feminina no agronegócio; cooperativas transformando o campo; núcleos femininos transformando a sociedade; as perspectivas do agronegócio no cenário político e econômico; tecnologias digitais; superação e resiliência; a grande arte de se reinventar; entre tantos outros assuntos.