As participantes dos Grupos Femininos da Copacol participaram de uma rodada de palestras com a investigadora da Polícia Civil do Paraná, Rosana Botelho, para falar sobre segurança digital. O objetivo foi ensinar a melhor forma de se prevenir de possíveis crimes.
CLIQUE AQUI E RECEBA AS NOTÍCIAS
“Hoje, se tratando principalmente de crimes digitais, aqueles que acontecem via aplicativo de conversas e redes sociais são os mais comuns. Dentre eles, os mais frequentes são clonagem de aplicativo, estelionato, pessoas se passando por parentes, onde os criminosos fingem ser conhecidos e ludibriam a vítima a fazer depósitos de valores ou mesmo pagamento de boletos”, explica a investigadora.
O alerta dado as mulheres é que fiquem atentas às próprias redes sociais ou conversas que não são costumeiras com conhecidos. “Pedimos bastante cuidado em relação a pessoas que pedem para seguir nas redes sociais. É preciso atenção se essa pessoa tem relação com o nosso cotidiano, se não pode ser um terceiro se passando por alguém. Porque esses são crimes comuns e que fazem bastante vítimas”.
Rosana ainda detalha a importância de levar estas informações para todo o meio familiar. “A orientação é que estas mulheres levem estes dados até os filhos e o marido. Porque muitas vezes as informações acabam não chegando para quem vive no campo e eles ficam mais expostos para este tipo de crime”.
Informação essencial
A participante de Jesuítas, Tereza Faria Della Valentina, afirma que vai passar a utilizar as redes sociais com mais atenção. “Às vezes nós achamos que sabemos de tudo e que nunca vamos cair em algum golpe. Mas é muito importante nos atentarmos a segurança das redes sociais, com a questão de senhas, que foi o que a Rosana nos trouxe. Ela nos ensinou ferramentas para nos proteger e não sermos vítimas”.
A colega, Vilma Aparecida de Souza Mezzari, concorda. “Toda informação é importante, principalmente sobre o mundo virtual. O melhor é que aprendemos como podemos nos proteger deste tipo de situação”.
“Muitas pessoas não sabem usar muito bem as redes, não tem intimidade. Eu mesma quase cai em um golpe uma vez, com uma pessoa se passando por uma conhecida. Mas eu desconfiei e logo bloqueei o contato. Mas ainda assim é importante saber como nos prevenir, porque geralmente nós que moramos no sítio não temos tanta informação e acabamos mais vulneráveis para cair em golpes”, afirma a cooperada da comunidade São Pedro, de Formosa do Oeste, Amélia Fagiani Ricato Lopes.
Preocupação da Cooperativa
“A questão da segurança no campo não é um assunto muito frequente, mas diz respeito também a nossa qualidade de vida. Então, o que trazemos é informação para que todos saibam o que fazer em casos de crime, como nos prevenir e ficar em segurança. Tudo o que foi abordado pela investigadora demanda mudança de comportamento, para que saibamos nos prevenir. A palestra foi não somente teórica, mas também prática, onde as mulheres aprenderam o que elas precisam efetivamente fazer e isso contribui para a segurança pessoal não somente delas, mas de toda a família”, destaca a assessora de Cooperativismo, Elizete Dal Molin.