O velório e sepultamento ocorreu em meio a ameaças de que o autor estaria a procura da ex-esposa para matá-la. A PM acompanhou o sepultamento
Continua repercutindo intensamente o assassinato da Lucélya de Souza Chagas, ocorrido na madrugada de quarta-feira, 1º de janeiro, na Chácara Águas Claras, ao lado da antiga Associação Coagel, hoje salão de eventos, quando a mulher foi assassinada com requintes de crueldade pelo ex-genro, Rodrigo Chaves.
O sepultamento de Lucélya ocorreu na manhã desta quinta-feira, por volta das 11:00 horas, no cemitério de Goioerê.
O CRIME. De acordo com a polícia, o crime teria ocorrido na madrugada desta quarta-feira, 1º, quando Lucélya foi morta a tiros. Ela teve o corpo arrastado cerca de 200 metros e foi jogado em uma pequena represa aos fundos da antiga Associação Coagel.
FILHA COMUNICOU. O comunicado do desaparecimento de Lucélya foi feito à Polícia Militar na manhã de ontem, 1º, pela fila de Lucélya, que chegou na casa e não encontrou a mãe.
No momento em que a PM chegou no local, familiares haviam localizado o corpo de Lucélya na pequena represa. Estava com a cabeça enrolada em um saco plástico.
PERÍCIA. Por volta das 9:00 horas, o corpo foi retirado do local pela equipe do Corpo de Bombeiros com apoio das Polícia Militar e Civil. Foi recolhido pelo IML de Campo Mourão para necrópsia.
O corpo foi liberado no final da tarde de ontem. Foi velado no Memorial Prestar e sepultado na manhã de hoje, quinta-feira, no final da manhã.
EX-GENRO. O autor do crime teria sido Rodrigo Chaves, ex-genro de Lucélya. Ele teria chegado na chácara onde reside e trabalha o filho de Lucélya, e onde ela morava com o filho, no início da madrugada do dia 1º de janeiro, onde teria mantido contato com a ex-sogra. No momento do crime, o filho de Lucélya não estava em casa.
Não se tem informação se durante a permanência de Rodrigo na casa teria ocorrido alguma motivação que pudesse levar Rodrigo a cometer o crime com requinte de crueldade.
O que se sabe é que o casal que tem um filho de 2 anos, estava separado e a jovem tinha uma medida protetiva e Rodrigo não aceitava a separação.
SEM PISTAS. Até a manhã desta quinta-feira, 2, tanto a Polícia Civil como a Militar não tinham levantado informações sobre o paradeiro de Rodrigo para que possa esclarecer a motivação do primeiro crime registrado em 2020 em Goioerê.
Informações circulam de que Rodrigo estaria na região da Vila Rural Candeias. A PM realizou buscas à procura de Rodrigo, mas sem sucesso.