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Notícias / Polícia Da pobreza ao luxo: primeira-dama do tráfico de Paranaguá está foragida

quarta-feira, 22 dezembro de 2021.

Uma única movimentação financeira realizada na conta da jovem, o grupo recebeu R$1.400.000,00, pagou despesas e obteve lucro de R $725 mil

(Foto: Reprodução/ RICtv)

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Jennifer Rovero, de 23 anos, está sendo procurada pela Polícia Civil. A jovem se envolveu com um dos traficantes mais temidos da cidade de Paranaguá, no Litoral do Paraná, o Robson de Oliveira, de 36 anos. A suspeita é que o casal, que faz parte de um esquema milionário, esteja no Paraguai.

De acordo com a reportagem da RICtv, a história de Jennifer é polêmica, pois a jovem, que vendia marmita para ajudar a família, passou a ostentar uma vida de luxo promovida pela venda de drogas e violência.

Entenda o caso. Em outubro deste ano, a polícia realizou uma operação para acabar com a quadrilha de traficantes comandada por “Robinho”. Apenas Kadu, irmão de Jennifer, foi preso na operação. O casal de traficantes e mais 16 pessoas estão foragidos.

De acordo com as investigações, o casal movimentava uma quantia de dinheiro que não era ocultada com facilidade. Então, investiam na compra de bens, baladas e restaurantes.

“Isso acaba possibilitando realmente a obtenção daqueles elementos que corroboram a tese inicial de que esses indivíduos se dedicavam à traficância. É muito gasto que não condiz com a capacidade financeira declarada”, disse o delegado Nilson Diniz.

A vida da jovem começou a mudar no início de 2020, após conhecer “Robinho” em uma casa noturna, se tornando a primeira-dama do tráfico, deixando-o usar sua conta bancária para depositar dinheiro do tráfico.

“Obviamente ela entra nesse cenário a partir do momento que o companheiro foi investigado. Como eu mencionei, no primeiro momento ela fornecia a conta bancária dela para que esse dinheiro fosse operado, para receber os valores referentes à venda de drogas. Em determinado momento ela passa a realizar essa cobrança pessoal a esses traficantes menores”, disse o delegado.

Em uma única movimentação financeira identificada pela polícia, o grupo recebeu R$ 1,4 milhões, pagou despesas e obteve lucro de R$ 725 mil. A suspeita é de pelo menos duas movimentações desse montante por mês, resultando em R$ 1,5 milhões. (RicMais)