FRANÇA
O DE OLHO NA COPA desde o início apontou os desfalques franceses como o principal ponto fraco da equipe, mas o treinador Didier Deschamps conseguiu reconstruir sua equipe, amenizou estes pontos fracos com substitutos de alto nível e chegou na semifinal da Copa do Mundo do Catar. No meio campo o treinador lançou Tchouaméni, jogador que é a aposta do Real Madrid para substituir Casemiro e Rabiot, ambos fazem um papel tão importante como quanto foi o dos campeões mundiais em 2018. Kanté e Pogba, no ataque o Bola de Ouro de 2022 Benzema era apontado como desfalque insubstituível, mas até o momento Olivier Giroud assumiu a posição e mostrando toda qualidade já fez quatro gols na competição, entre eles o segundo contra a Inglaterra nas quartas de final.
ARGENTINA
A presença de Messi em campo é fundamental para o bom funcionamento da equipe Argentina. Mas o DE OLHO NA COPA entende que Messi, diferente de outras Copas, não está carregando o piano nas costas sozinho, desta fez ele tem ajuda, e muito boa ajuda por sinal, Enzo Fernandez, Rodrigo de Paul e obviamente Julián Álvarez. Quando o ídolo Messi não se encontra naquela tarde inspirada o torcedor pode confiar sua alegria a outros nomes também. A Argentina tem na sua defesa um aponto bem falho, gols como a jogada ensaiada de falta da Holanda no último minuto das quartas de final, é só um exemplo dos apagões que a defesa tem tido nesta Copa.
MARROCOS
Já da para dizer que Marrocos é zebra na Copa? Ela enfrentou o Canadá vencendo por 2×1, além de quatro seleções europeias desde a estreia na Copa do Mundo.Empate com a Croácia e Espanha por 0x0, contra a última teve a vitória nos pênaltis nas oitavas de final.Vitória contra a Bélgica 2×0 e Portugal no sábado pelas quartas de finais por 1×0.
O próximo adversário da França é a primeira seleção africana a se classificar para as semifinais na história das Copas. Motivo de muita festa após o jogo contra os portugueses, tivemos dança com a mãe dentro de campo, tivemos filho mordendo o microfone na entrevista oficial, e tivemos o momento de agradecimento a Alá dentro do campo. Marrocos hoje é o representante de todo povo Árabe nesta Copa, e deixa isto bem claro a cada avanço.
O DE OLHO NA COPA crava que na verdade o Marrocos é a equipe favorita de todos que gostam daquelas histórias inacreditáveis dentro do esporte.
PORTUGAL
Portugal fez de seu inimigo o seu principal jogador na Copa, e acabou esquecendo que os verdadeiros rivais estavam com uniformes diferentes do seu. Cristiano Ronaldo não ajudou muito. A entrevista programada detonando o ambiente do Manchester United antes da Copa, somado a sua baixa na temporada atual, o excesso da imprensa lusitana ao tratar tudo que envolve o camisa 7, com um exagero monumental foram fatores que levaram os portugueses a acreditar que a melhor solução era tirar do time sua principal estrela. A vitória contra a Suíça deu a impressão que a decisão foi acertada, pouca gente questionou a decisão devido ao placar de 6×1, na coletiva de imprensa antes do jogo das quartas de final, as perguntas eram sobre como Cristiano teria reagido no banco, do que como iram jogar contra o Marrocos.
O treinador Fernando Santos manteve a mesma forma de jogar que Portugal usou contra a Suíça, mesmo sendo adversários bem diferentes Marrocos e Suíça, durante o jogo vimos a limitação do trabalho do treinador que tinha a posse de bola, mas foi pouco efetivo ao ataque.
INGLATERRA
A Inglaterra sai das quartas de final da Copa do Mundo do Catar, mas o DE OLHO NA COPA pensa que a eliminação da França em um grande jogo, pode ser dolorosa agora no inicio, mas no futuro a Inglaterra por realizar grandes feitos, a equipe finalista da Euro em 2020 mostrou para o mundo jovens atletas que prometem ser destaque mundial, Saka de 21 anos e principalmente o meio campista (Camisa 10 daqueles tradicionais) Bellingham de 19 anos, devem liderar a próxima geração do English Team.
BRASIL
O DE OLHO NA COPA foi perguntado porquê da expressão “a comissão técnica que prometeu e não entregou” na introdução na coluna de ontem.
O Brasil fez uma boa preparação para Copa, deu uma caída com algumas derrotas e empates bem ruins, se reinventou e conseguiu se consolidar em análise a outras Copa não só a seleção mas tinha um excelente elenco.
Antes da Copa começar, em entrevistas o técnico Tite exaltava a qualidade do banco de reservas, e que esta qualidade no banco podia fazer mudar o esquema tático dentro da partida, mudar a forma de jogo, dificultando para os adversários, este discurso era replicado e confirmado por toda a imprensa que acompanhava a seleção brasileira.
E este é o ponto que a coluna DE OLHO NA COPA destaca sua insatisfação com a Comissão Técnica Brasileira. O Brasil nas 5 partidas, incluindo a que jogou com o time reserva, sempre jogou com a mesma formação 4-2-3-1. O esquema tem 4 defensores em linha 2 meio campistas mais defensivos (volantes) um de marcação e um que sai um pouco mais no meio, 3 meias de criação dois bem abertos de velocidade e um no meio buscando espaço entre as linhas, e 1 atacante de referência dentro da área.
E a única coisa que Tite fez foi trocar os nomes, saia Rafinha entrava Antony, Richarlison dava lugar ao Pedro ou Gabriel Jesus, nada mudava taticamente, apenas um jogador melhor que o outro em determinado momento da partida, continuava previsível ao adversário dependendo apenas de um brilhantismo individual do jogador.
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Paulo Munuera