Os depoimentos dos acusados de matarem o jogador Daniel Corrêa devem ser retomados nesta quarta-feira (4), no Fórum de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Além de Edison e Cristiana Brittes, outros cinco réus devem ser ouvidos no caso, além de Allana, filha do casal, que deixou a prisão no último mês após pedido de habeas corpus. A previsão é de que as oitivas durem três dias.
O jogador Daniel foi encontrado morto, em 27 de outrubro do ano passado, na área rural de São José dos Pinhais, com sinais de tortura. O crime aconteceu depois da festa de 18 anos de Allana Brittes em uma casa noturna de Curitiba. Outras cinco pessoas, incluindo o pai e a mãe dela, Cristiana Brittes, permanecem presas. Em depoimento à polícia, Edison Brittes afirmou que matou Daniel porque o jogador tentou estuprar Cristiana.
Segundo a investigação, Daniel tirou fotos ao lado da esposa do empresário, no quarto do casal, antes do crime. Tanto a Polícia Civil quanto o Ministério Público do Paraná afirmam que não houve tentativa de estupro. A acusação afirma que não encontrou elementos que sustentem a versão de que Cristiana tenha sido atacada pelo jogador.
Os depoimentos que serão retomados são para que a justiça defina se os réus, que respondem por crimes como homicídio, coação e fraude processual, irão ou não para júri popular. Dos sete que respondem a ação penal, apenas Allana Brittes, filha de Edison Brittes e Evellyn Brisola Perusso respondem o processo em liberdade.
Os acusados são ouvidos pela Justiça em São José dos Pinhais desde o mês passado. As acusações vão de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de menor e coação no curso do processo.