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Por unanimidade, os sete ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) votaram pela cassação do mandato do deputado estadual Subtenente Everton (PSL), na noite desta terça-feira (19). O parlamentar foi investigado por manter caixa 2 durante as eleições de 2018.
Na votação sobre o Subtenente Everton, os sete ministros votaram a favor: o relator Luis Felipe Salomão, além de Benedito Gonçalves (que estava substituindo Mauro Campbel Marques), Sérgio Silveira Banhos, Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Carlos Horbach e Luiz Roberto Barroso.
A Corte ainda determinou ao Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) que faça a recontagem dos votos, para computá-los em favor do partido, o PSL. Na época, o subtenente Everton foi eleito com 13.047 votos. Ainda não se sabe quem assumirá o lugar dele, pois tudo dependerá desta recontagem.
O Subtenente Everton foi investigado por caixa 2, pois conforme investigação do Ministério Público Eleitoral (MPE), o candidato não declarou um jornal impresso da Associação dos Militares da Reserva, Reformados e Pensionistas das Forças Armadas do Paraná (ASMIR). A ação foi inicialmente julgada pelo TRE-PR, que manteve o mandato por entender que o material impresso não influenciou no resultado da votação.
Gustavo Guedes, advogado do parlamentar, afirmou que vai recorrer, apesar da decisão ter sido unânime e com efeito de afastamento imediato. O TRE deverá ser notificado entre esta quarta-feira (20) e quinta, que deverá oficiar a Assembleia Legislativa do Paraná para que proceda o afastamento. (RicMais)