A taxa de desemprego no país caiu para 8,9% no trimestre encerrado em agosto e atingiu o menor patamar desde o trimestre encerrado em julho de 2015, há sete anos, quando ficou em 8,7%. Isso significa que há 9,7 milhões de brasileiros que procuram uma oportunidade, menor nível desde novembro de 2015. Ao mesmo tempo, o contingente de pessoas ocupadas chegou ao recorde de 99 milhões.
Mas há uma precariedade em parte dos empregos conquistados: há 13,2 milhões de trabalhando sem carteira assinada no setor privado, maior nível da série histórica, iniciada em 2012. O total de trabalhadores informais também atinge seu pico: 39,3 milhões de brasileiros estão nesta condição.
Mas há uma precariedade em parte dos empregos conquistados: há 13,2 milhões de trabalhando sem carteira assinada no setor privado, maior nível da série histórica, iniciada em 2012. O total de trabalhadores informais também atinge seu pico: 39,3 milhões de brasileiros estão nesta condição.
Adriana Beringuy, coordenadora da pesquisa do IBGE, afirma que o mercado de trabalho seguiu no período de junho a agosto o fluxo de recuperação dos postos de trabalho que vem ocorrendo ao longo do ano. Ela pondera, contudo, que o recente aumento do emprego com carteira não inibe a expansão da informalidade, que cresce no país desde o final de 2020 – saindo de 31 milhões para 39,3 milhões em um ano.
Adriana Beringuy, coordenadora da pesquisa do IBGE, afirma que o mercado de trabalho seguiu no período de junho a agosto o fluxo de recuperação dos postos de trabalho que vem ocorrendo ao longo do ano. Ela pondera, contudo, que o recente aumento do emprego com carteira não inibe a expansão da informalidade, que cresce no país desde o final de 2020 – saindo de 31 milhões para 39,3 milhões em um ano.
Entre as atividades que registraram aumento na ocupação estão o setor de comércio, que adicionou 566 mil pessoas ao mercado de trabalho; a administração pública, com mais 488 pessoas; e o segmento de outros serviços, onde houve incremento de 211 mil trabalhadores.