A comoção mundial com a morte do Papa Francisco também trouxe à tona momentos marcantes para a comunidade de Juranda. A prefeita Joelma Demeneck, publicou nota de pesar, relembrando a canonização dos Pastorinhos de Fátima, ocorrida em 2017, durante o pontificado de Francisco.
A santificação emocionou os jurandenses, já que o milagre reconhecido pelo Vaticano e atribuído aos Pastorinhos envolveu a cura do menino Lucas, natural de Juranda. A história ganhou repercussão mundial e, durante o processo, Lucas teve a oportunidade de estar com o Papa Francisco, que o acolheu com um abraço. O gesto, até hoje lembrado com emoção pela comunidade, simboliza a fé e a gratidão ao pontífice.
Outro destaque foi a participação do jornalista Jeferson Espósito (foto) , atual assessor de imprensa da prefeita Joelma Demenck. Ele concedeu entrevista à RPC e falou ao vivo no programa Meio-Dia Paraná, relembrando sua experiência na Jornada Mundial da Juventude, realizada em 2013, no Rio de Janeiro. Na ocasião, ele teve a chance de ver o Papa Francisco de perto e viver momentos intensos de espiritualidade ao lado de jovens católicos de diversas partes do mundo. “Foi uma experiência inesquecível e transformadora”, relatou Jeferson durante a entrevista.
Funeral de Francisco: saiba como será a despedida do papa
O anúncio da morte do Papa Francisco, nesta segunda-feira (21), abalou profundamente a comunidade católica e gerou uma onda de comoção ao redor do mundo. O Papa Franscico faleceu aos 88 anos, vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), seguido de outras complicações, segundo informou o Vaticano.
Os sinos da Basílica de São Pedro anunciaram sua partida, dando início aos ritos litúrgicos que envolvem a despedida de um papa e a preparação da Igreja para o futuro.
De acordo com o Vaticano, o Papa começou a passar mal por volta das 5h30 (horário local) da segunda-feira. Cerca de uma hora depois, após acenar em despedida para seu enfermeiro pessoal, entrou em coma. “De acordo com os que estavam com ele em seus momentos finais, Francisco não sofreu. Tudo aconteceu muito rápido”, informou o Vaticano. “Foi uma morte discreta, quase repentina, sem longo sofrimento ou alarme público — como era do desejo dele.”
O corpo do Papa Francisco está sendo velado na capela da residência Santa Marta, onde optou por viver desde o início de seu pontificado, rejeitando os luxos do Palácio Apostólico. Vestido com a tradicional casula vermelha, mitra branca e com um rosário entre as mãos, Francisco descansa em um caixão colocado no local após a cerimônia oficial de certificação de morte.
O funeral será realizado no próximo sábado (26), às 10h (5h no horário de Brasília), no átrio da Basílica de São Pedro, com presença aberta ao público. A Missa das Exéquias será presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício. Ao final da celebração, acontecerão os ritos da Última Commendatio e da Valedictio.
A cerimônia deve reunir cerca de 200 chefes de Estado e de governo. O presidente argentino Javier Milei foi o primeiro a confirmar presença e decretou sete dias de luto nacional. Apesar das divergências com o Papa, Milei afirmou sentir “profunda dor” e exaltou “a gentileza e a sabedoria” de Francisco. Líderes mundiais como o presidente Lula, Emmanuel Macron, Giorgia Meloni, Volodymyr Zelensky e Donald Trump também confirmaram participação no funeral.
A sucessão papal ainda não tem data definida. O Conclave, responsável por eleger o novo Papa, deve ocorrer entre 15 e 20 dias após a morte, conforme as normas do Vaticano. No entanto, se todos os cardeais estiverem presentes e houver acordo, o processo pode ser antecipado.
O Colégio de Cardeais, atualmente composto por 252 membros — dos quais 135 têm direito a voto —, se reunirá novamente nesta quarta-feira (24), às 17h (12h no Brasil), após o traslado do corpo. Até lá, o mundo se despede de um dos papas mais influentes dos últimos tempos, cujo legado de humildade, proximidade com os pobres e defesa do meio ambiente marcará para sempre a história da Igreja.