O dólar opera em queda nesta terça-feira (6), após o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, ensaiarem uma reaproximação em jantar em Brasília, enquanto que no exterior era pressionado pelo maior apetite por risco global depois da alta hospitalar do presidente norte-americano, Donald Trump.
Às 11h19, a moeda norte-americana caía 1,13%, cotada a R$ 5,5047.
Na segunda-feira, o dólar fechou em queda de 1,78%, a R$ 5,5678. Com o resultado, passou a acumular baixa de 0,90% no mês, mas ainda tem alta de 38,85% no ano.
O Banco Central fará nesta sessão leilão de swap tradicional para rolagem de até 10 mil contratos com vencimento em março e julho de 2021.
Cena local externa
Por aqui, as atenções seguem voltadas para as discussões em torno do financiamento do novo programa social do governo, o Renda Cidadã, em meio a incertezas sobre a saúde das contas públicas e atritos entre o Executivo e o Legislativo.
Na véspera, após jantar, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o ministro da Economia, Paulo Guedes, pediram desculpas mútuas nesta segunda-feira (5) pelos atritos protagonizados nas últimas semanas e ambos defenderam a pacificação e a continuidade da agenda de reformas.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) melhorou sua previsão para o PIB do Brasil em 2020 e passou a prever queda um tombo de 5,8%. Em relatório anual que faz sobre a economia do país, destacou, porém, que é fundamental a manutenção do teto de gastos, como também a ampliação das redes de proteção social, em razão dos efeitos da pandemia de coronavírus.
No exterior, o apetite de risco dos investidores melhorou depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deixou o hospital onde estava internado com Covid-19 e voltou à Casa Branca.
Os preços do petróleo eram negociados em alta em meio a interrupções na produção na Noruega e com um novo furacão no Golfo do México.