A árbitra paranaense Edna Alves Batista representará o Brasil na final da Copa do Mundo Feminina Sub-20 em jogo que acontece nesta sexta, 24, às 14:30 horas quando entram em campo as equipes da Espanha e Japão para decidir quem leva a taça da competição disputada na França. Edna erá a quarta árbitra na disputa que também contará com a francesa Stephanie Frappart como árbitra principal.
Em entrevista ao site da CBF, Edna contou sobre sua primeira experiência em Mundiais. A árbitra da Federação Paranaense recordou com orgulho as três partidas que comandou na Copa do Mundo Feminina Sub-20. Destacou a parceria e o trabalho com as árbitras assistentes Neuza Back e Tatiane Sacilotti, integrantes do trio brasileiro na França.
– Fizemos três jogos excelentes na competição. Tanto eu quanto as duas assistentes brasileiras, a Neuza e a Tati, fomos muito elogiadas. Fiz um jogaço entre Alemanha e Japão, que foi uma final antecipada. Estou muito feliz de estar presente nesta final. Aqui (na França) só tem árbitras de alto nível da FIFA, com um monte de Mundiais e Olimpíadas, e eu estou na minha primeira Copa do Mundo… Graças a Deus, fui abençoada nesta competição. Fico emocionada. Muito feliz e contente por tudo que vem acontecendo na minha carreira e espero poder melhorar em todos os aspectos para continuar tendo oportunidades dentro do meu trabalho. Sei que a CBF vai me ajudar a ajustar os pequenos pontos que nos foram passados – comentou.
A árbitra brasileira não poupou elogios ao trabalho de preparação e desenvolvimento do quadro de arbitragem nacional implementado pela Comissão de Arbitragem da CBF. Edina fez questão de agradecer a todos os envolvidos, direta e indiretamente, pela oportunidade de estar representando o Brasil em um Mundial FIFA. E ofereceu parte do “prêmio“ aos seus colaboradores.
– Agradeço a toda CBF, em especial à equipe da Comissão de Arbitragem. Todos que vêm nos incentivando e ajudando a evoluir a arbitragem no Brasil. Um pedacinho da medalha que vou ganhar na final é de todos da CBF que nos impulsionaram a estar aqui e fazer um bom trabalho – exaltou, mais uma vez, emocionada.
Depois do período imersa no universo das competições de alto nível do futebol feminino, Edina se mostrou encantada com a evolução que encontrou na França. Destacou o desenvolvimento do jogo e ressaltou a estrutura montada pela FIFA para dar suporte às equipes de arbitragem.
– A experiência que eu levo para o Brasil é a evolução diária do futebol feminino. O esporte está mais tático, mais rápido… o desenvolvimento que eu pude ver nesse período aqui é muito grande. A FIFA tem um suporte muito grande para instruir os árbitros em nosso trabalho de campo, em sala de aula e nas reuniões. São profissionais excelentes. O conhecimento que eu adquiri aqui eu vou levar para a vida toda – finalizou.
HISTÓRIA. Integrante do quadro FIFA desde 2015, Edna atuou como árbitra principal em três partidas nesta Copa do Mundo (Haiti x China, Gana x Nova Zelândia e pelas quartas de final Alemanha x Japão) além de uma como quarta árbitra (Haiti x Nigéria).
Além de assumir uma posição de destaque nesta competição, ela atua frequentemente no Campeonato Brasileiro Masculino – Serie A como árbitra adicional e está pré-selecionada para a Copa do Mundo Feminina 2019.