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Notícias / Região Emoção na homenagem aos Pioneiros

terça-feira, 19 abril de 2016.

Em noite que reconheceu a bravura e o pioneirismo de 10 homens

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te que reconheceu a bravura e o pioneirismo de 10 homens que ajudaram a escrever a histórica de Goioerê, a Câmara Municipal de Goioerê realizou sessão solene que marcou a comemoração do Dia do Pioneiro de Goioerê, que transcorre quinta-feira, 21.

Além dos vereadores, liderados pelo presidente da Câmara Walter Tenente Martins e da vereadora Neide Sena, autora do projeto que instituiu a data, a mesa foi formada pelo secretário de Cultura, Pedro Marques, que representou o prefeito Beto Costa e a presidente da Associação dos Pioneiros de Goioerê, Neusa Cavalcante. Todos descaram o importante trabalho dos pioneiros para o desenvolvimento e crescimento de Goioerê, mesmo em épocas que a vida não era tão fácil, onde não havia asfalto, faltava energia entre tantas dificuldades vencidas pela confiança de um município pujante.

A presidente da Associação dos Pioneiros, Neusa Cavalcante, destacou que com aquela cerimônia,120 pioneiros já foram homenageados. Fez um pedido as famílias que conhecem pessoas que aqui chegaram nas décadas de 50 e 60 que levem o nome e um telefone de contato ou endereço na Casa da Memória para que seja feito o cadastro. “Algumas pessoas nos questionam porque um determinado pioneiro não foi homenageado. No entanto não temos como conhecer todos os pioneiros. Por isso precisamos da informação de familiares e pessoas conhecidas de pioneiros de Goioerê” – explicou Neusa.

A noite foi para homenagear 10 pioneiros, proposta que deverá acontecer todos os anos na passagem do Dia do Pioneiro de Goioerê. No entanto, foram entregues 11 placas. Sendo que a 11ª foi da homenagem do ano passado, quando uma das famílias não foi localizada para receber a homenagem o que aconteceu na noite de terça-feira. Foi a homenagem do pioneiro Tiago Tavares Mendes (Tiago Portugues).

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Ver fotos: https://tribunadaregiao.com.br/galerias/galeria/pioneiros-foram-homenageados

HISTÓRICO DOS PIONEIROS

JOÃO FERREIRA JACINTO

Esposa: DÁDIVA DE LEMES

Filhos:_LOURDES FERREIRA; LAURO FERREIRA; LÚCIA APARECIDA FERREIRA DA COSTA; LILIAN CRISTINA FERREIRA MACHADO

Mais conhecido como Joãozinho Relojoeiro; morava em Alto Alegre/SP e trabalhava em sítios de café, algodão, relojoeiro, etc…

Veio para Goioerê em fevereiro de 1967, buscando melhores condições financeiras. Começou a trabalhar como comerciante proprietário da Relojoaria São Paulo, depois Relojoaria e Casa de Rádio São Paulo, atualmente Eletrônica São Paulo.

Chegou aqui casado e com 4 filhos, morreu na Rua União da Vitória, onde viveu desde1973. João sempre lembrava que, quando veio pra cá, os bairros da cidade eram praticamente todos mata fechada e quase não existia luz elétrica, água encanada e asfalto. Faleceu em 09/04/2015.

 

 

FAMÍLIA PEREIRA CHAVES

Filhos: GENI PEREIRA CHAVES; MANUEL PEREIRA CHAVES; ANTONIO PEREIRA CHAVES; PEDRO PEREIRA CHAVES; JOSÉ PEREIRA CHAVES (in memória) e MARIA DOS ANJOS FAZANI (in memória).

O primeiro da família a chegar a Goioerê foi Manuel Pereira Chaves, aproximadamente em 1953, onde começou trabalhando como fiscal da Fazenda Bandeirante até a venda da mesma. Enquanto Geni, com 19 anos e Antônio com 21vieram para trabalhar na fazenda em 1964. Depois de dois anos, Geni foi convidado para cuidar do sítio do ADILON – onde ficou por 13 anos, até a venda do sítio. Geni, por alguns anos continuou trabalhando na área rural, logo após a venda do situo do ADILON, foi trabalhar na Fazenda São José e posteriormente no Sítio do Marcos Penacho, na Água Branca.

Depois de cinco anos trabalhando na Água Branca, seu Geni casou-se com dona Benedita das Graças Souza Chaves com quem teve um filho, Gilson Aparecido Souza Chaves. Após seu casamento, foi trabalhar com o sogro no Sítio São José, onde ficou até 1995 – quando começou a trabalhar na prefeitura com guarda. Enquanto guarda prestou serviços no pátio, Premem II e Casa da Cultura, onde acabou por se aposentar.

Manuel mudou-se para Cascavel logo depois do casamento de seu irmão; Pedro trabalhou no sítio, e posteriormente trabalhou no banco Itaú e Bradesco como guarda. Já o seu Antônio após anos trabalhando no sítio tornou-se pintor na Prefeitura, onde se aposentou e José Pereira Chaves trabalhou de guarda da Prefeitura, depois segurança privado enquanto, dona Maria foi a vida toda dona de casa.

 

MANOEL PAULO DE OLIVEIRA

Esposa: ENESTINA MORAES DE OLIVEIRA

Data de falecimento: 15/03/1993.

Filhos: PAULO ROBERTO MORAES OLIVEIRA; CARLOS ALBERTO MORAES OLIVEIRA (in memória) e MANUEL HUMBERTO MORAIS OLIVEIRA

Chegou em Goioerê no ano de 1963 vindo de Mandaguaçu, onde levou um dia de viagem. Veio em busca de melhores condições financeiras, impulsionado pelas propagandas de progresso da região. Trouxe a loja de móveis “Loja da Vigorelli” onde trabalhou por muitos anos até falecer em 15/03/1993. Graças ao desenvolvimento da primeira loja, abriu outras na região; foi membro da Igreja Batista, inclusive sendo um dos administradores da mesma por um período.

 

NELSON BENTO DE ARAÚJO

Esposa: HELENIR TEREZINHA O. DE ARAÚJO

Nelson Bento de Araújo nasceu na cidade de Salanea, na Paraíba. Casou-se com Helenir Terezinha O. Araújo em 1964 – já em Goioerê, onde chegou no ano de 1958. Em Goioerê, se estabeleceu com uma Bicicletaria – Novas e Usadas e Peças e Acessórios, na Avenida Moisés Lupion, nº 742, onde seu filho, Nelson Bento de Araújo Junior mora até os dias de hoje.

Trabalhou com lataria e pintura de carros no mesmo endereço em 1970, onde continua sendo a Bicicletaria Central até hoje.

Possuiu o primeiro guincho Toyota de Goioerê. Seu Nelson faleceu no dia 26/01/1999. Nelson Bento de Araújo deixou esposa, 4 filhos e 5 netos.

 

TEODORO FERREIRA GARRET

Esposa: MARILDA GARRET

Filhos: DENILSON GARRET, FABIANA GARRET, EDMILSON GARRET, CLAILSON GARRET e ROBISON GARRET.

Histórico: logo que casou mudou-se para Goioerê no ano de 1966, vindos de Ponta Grossa. Já trabalhava com baterias de automóveis em Ponta Grossa, e um viajante indicou a região como potencial de progresso.

Veio então para trabalhar com o “Paraguay” na loja de bateria automotiva e oficina mecânica onde trabalhou por 2 anos, quando seu patrão faleceu. Depois, resolveu abrir a “Casa das Baterias”, em sociedade com seu compadre, e após dois anos comprou a outra parte da loja, onde trabalhou até se aposentar. Sua esposa, Marilda Garret participou da Pastoral da Saúde dentro da Igreja Católica.

 

DANILO CARMELO BUSSOLA

Esposa: IRACY BARBOSA BUENO

Filhos: CARLOS AUGUSTO BUSSOLA; LUIZ ANTONIO BUSSOLA; ANA LUCIA BUSSOLA e ROSANE ELISA BUSSOLA.

Histórico: Danilo Carmelo Bussola, nasceu a 16 de julho de 1936, na cidade de Matão, interior de São Paulo. Descendente de Italianos que vieram ao Brasil para trabalhar na lavoura de café, viveu sua juventude em fazendas das cidades de Matão, Lutécia, Dracena e Irapuru. Em Irapuru conheceu Iracy Barbosa Bueno com quem se casou em 10 de setembro de 1960. Deste casamento nasceram três filhos, sendo Carlos Augusto Bussola,  Luiz Antonio Bussola e Ana Lúcia Bussola. Do amor misericordioso nasceu Rosane Elisa Bussola, que veio para o seu lar com um mês de idade.

Chegou em Goioerê no mês de Julho de 1964, para trabalhar numa chácara na Comunidade da Santa Luzia, onde ficou só um ano, vindo a morar numa chácara ao lado da fazenda Anhamby, no distrito de Jaracatiá, onde permaneceu até o início de 1973, se mudando para Goioerê onde veio a falecer em outubro de 2008.

Com pouco estudo, descobriu nos livros uma saída para a situação financeira difícil em que vivia. Começou a lecionar na escola isolada da Fazenda Anhemby e a estudar à noite, no Colégio Maria Gonçalves de Almeida, e depois cursou o magistério no Colégio Rita Ana de Cássia. A faculdade veio um pouco mais tarde, se formando em 1980 como licenciado em Estudos Sociais. A complementação de seus estudos foi realizada na cidade de Presidente Prudente. Aposentou-se como professor na rede estadual de ensino em 2003.

A sua grande paixão era a pesca e o sindicalismo. Atuante no sindicato dos trabalhadores rurais desde sua fundação na década de 60, participando das diretorias até sua morte e membro ativo da colônia de pescadores de Santa Helena.

 

MANOEL GOMES

Esposa: MARIA CAROLINA GOMES

Histórico: Manoel Gomes chegou em Goioerê no ano de 1960. Na época abriu uma empresa em sociedade com sr. Hideo Yoshimuzi no ramo de compras de Café, com o nome de Cafeeira Goioerê Ltda. Foi proprietário de duas fazendas, onde plantava soja e criava gado.

Casado com Maria Carolina Gomes com quem teve cinco filhos: Manoel Gomes Filho (falecido), Íris Gomes, Hilta Gomes, Ednor Gomes e Sandra Helena Gomes. Após o falecimento da esposa, casou-se com a sra. Lúcia com quem teve duas filhas.

 

JOSÉ TAVARES

Esposa: BEATRIZ PEDRINA DE JESUS

Histórico: José Tavares, conhecido como Zé Pipoqueiro, veio do Nordeste em 1958 para trabalhar na Fazenda Santa Cicília, onde permaneceu por três anos. Depois, viveu e trabalhou durante mais ou menos uns dez anos na Fazenda Cruzeiro. No ano de 1962 José Tavares mudou-se para a cidade, na rua Parigot de Souza, onde começou a por seu sonho em prática.

Seu José Tavares sonhava em aprender a fazer o doce quebra-queixo para vender, procurou aprender como fazer, e foi testando suas próprias receitas, e desde 1963 vende doces na cidade. Até hoje, seu José Tavares pode ser encontrado na Feira da cidade vendo seus doces, amendoins e pipoca, seu Zé Tavares tem o orgulho de ser o primeiro pipoqueiro da cidade de Goioerê, e até hoje, com quase 95 anos completos ainda trabalha com muita alegria e disposição.

 

 

AMBRÓSIO NAVES DE SOUZA

Esposa: Emilia

Filhos: Filhos: Maria José, Gildo, Sônia, Fátima e Carlos.

Histórico: Convidado para inaugurar e gerenciar a filial de uma grande rede de lojas varejistas de tecidos, em março de 1965 juntamente com sua esposa e  filhos, transferiu sua residência de Cornélio Procópio (norte do Paraná) para Goioerê, época em que diferentemente da cidade de origem, as condições eram precárias pois não havia energia elétrica contínua,  água tratada, rede de esgotos  e asfaltamento, mas havia o mais importante, um povo amigo e acolhedor.

Foi o primeiro morador de Goioerê a instalar uma antena externa de televisão, mas o aparelho de TV  não captou nenhum sinal, para a frustração geral da família e de algumas pessoas que foram conhecer a novidade.

Teve participação no desenvolvimento de Goioerê, sendo membro de um grupo liderado pelo saudoso Padre Luiz, que objetivou a aquisição da Rádio Goioerê, inicio da construção da Igreja Matriz, manutenção da Santa Casa e outras atividades de interesse da comunidade.

Foi um torcedor fanático, um grande incentivador e colaborador do time de futebol de Goioerê, acompanhando e levando seus amigos a acompanhar o time por todas as cidades onde disputava campeonatos.

Em 1973 começou a trabalhar por conta própria, adquirindo uma loja de confecções e posteriormente uma livraria e papelaria denominada “A  Estudantil”,  hoje de propriedade de sua filha  e  em plena atividade comercial.

No ano de 2003 transferiu sua residência para Maringá, mas sua paixão sempre foi Goioerê, onde ainda residem alguns  filhos, netos e bisneto, além  de seus  melhores amigos.

No último sábado, dia 09 de abril,  veio a falecer deixando sua esposa, 05 filhos, 12 netos  e 04 bisnetos.

 

ESTEVÃO BERTI STEFENETI

Cônjuge: Elza Tomaz Stefeneti

Filhos: Mariza tomaz Stefeneti (Falecido), Moacir Stefeneti, Marilene Stefeneti Woicikoski, Maria de Fatima Stefeneti e Luiza Clea Stefeneti.

Histórico: Catarinense de Araranguá, veio para a cidade de Peabiru na década de 50, passou por Campo Mourão onde foi proprietário de um bar em uma sociedade com outros 4 membros, lá ouviu falar da região de Goioerê onde surgia uma cidade de muitos colonos, e muita lavoura de café um lugar muito movimentado.

Pensando em ampliar os negócios veio então para Goioerê, no inicio da década de 60, gostou muito do lugar e então comprou o bar e hotel Bandeirantes que ficava em frente onde hoje é a Caixa Econômica, o local pertencia ao Sr. José Jesus Cavalcante, que se tornou um grande amigo e compadre. O bar Bandeirantes nunca fechava as portas, trabalhava 24 horas por dia.

Em 1986 o casal Stefeneti voltou para Santa Catarina onde ficou menos de um ano, não conseguia mais ficar longe de Goioerê, quando estava voltando disse ao filho Moacir que foi lhe buscar “Aqui sim estou chegando em casa, aqui é o paraíso”, pois para ele aqui além das conquista que tinha feito residiam as pessoas que para ele mais importavam.

Além do comércio também foi produtor agrícola onde cultivou algodão, milho, feijão e em certa época como produção principal a produção da hortelã. Também trabalhou como taxista lotado no ponto próximo a Caixa Econômica.

 

TIAGO TAVARES MENDES

Esposa: Clarice Matos Cardoso

Filhos: Maria Benedita Cardoso Mendes e Luiza Maria Mendes

 

Histórico: Tiago Tavares Mendes, conhecido como Tiago Portugues, chegou em Goioerê no ano de 1954, onde fundou a Casa São Pedro (secos e molhados), que funcionou por um ano.

Foi para Jaracatiá onde abriu um comércio de secos e molhados, uma farinheira e uma máquina de arroz. Por último trabalhou com gado e leite.

Saiu de Jaracatiá para morar em Goioerê em 1971. Foi gerente da loja Raul Dias que mais tarde se ornou a Comercial Fernandes, onde foi gerente por três anos até voltar a ter seu próprio negócio.

No final de 1973 montou a loja Empório Luso Brasileiro, que se localizava em frente a Rádio Goioerê, na avenida 19 de Agosto, onde ficou por 30 anos. (No local hoje está instalado a Subway).

O armazém era conhecido como um dos mais movimentados da região. Fornecia seus produtos para a Fiação Coagel, Algodoeira, Prefeitura e as fazendas vizinhas.

A loja Empório Luso Brasileiro fechou suas portas em 1998. A esposa Clarice e fundadora da loja, faleceu no ano de 2002. O pioneiro Tiago Tavares faleceu em 2009, deixando os netos Weliton Cardoso da Silva, Rosangela Cardoso da Silva, Katherine Biondi e Katiuscia Biondi.

Quem recebe a homenagem é o neto Weliton.

ram a escrever a histórica de Goioerê, a Câmara Municipal de Goioerê realizou sessão solene que marcou a comemoração do Dia do Pioneiro de Goioerê, que transcorre quinta-feira, 21.

Além dos vereadores, liderados pelo presidente da Câmara Walter Tenente Martins e da vereadora Neide Sena, autora do projeto que instituiu a data, a mesa foi formada pelo secretário de Cultura, Pedro Marques, que representou o prefeito Beto Costa e a presidente da Associação dos Pioneiros de Goioerê, Neusa Cavalcante. Todos descaram o importante trabalho dos pioneiros para o desenvolvimento e crescimento de Goioerê, mesmo em épocas que a vida não era tão fácil, onde não havia asfalto, faltava energia entre tantas dificuldades vencidas pela confiança de um município pujante.

A presidente da Associação dos Pioneiros, Neusa Cavalcante, destacou que com aquela cerimônia,120 pioneiros já foram homenageados. Fez um pedido as famílias que conhecem pessoas que aqui chegaram nas décadas de 50 e 60 que levem o nome e um telefone de contato ou endereço na Casa da Memória para que seja feito o cadastro. “Algumas pessoas nos questionam porque um determinado pioneiro não foi homenageado. No entanto não temos como conhecer todos os pioneiros. Por isso precisamos da informação de familiares e pessoas conhecidas de pioneiros de Goioerê” – explicou Neusa.

A noite foi para homenagear 10 pioneiros, proposta que deverá acontecer todos os anos na passagem do Dia do Pioneiro de Goioerê. No entanto, foram entregues 11 placas. Sendo que a 11ª foi da homenagem do ano passado, quando uma das famílias não foi localizada para receber a homenagem o que aconteceu na noite de terça-feira. Foi a homenagem do pioneiro Tiago Tavares Mendes (Tiago Portugues).

Ver fotos: https://tribunadaregiao.com.br/galerias/galeria/pioneiros-foram-homenageados

HISTÓRICO DOS PIONEIROS

 

JOÃO FERREIRA JACINTO

Esposa: DÁDIVA DE LEMES

Filhos:_LOURDES FERREIRA; LAURO FERREIRA; LÚCIA APARECIDA FERREIRA DA COSTA; LILIAN CRISTINA FERREIRA MACHADO

Mais conhecido como Joãozinho Relojoeiro; morava em Alto Alegre/SP e trabalhava em sítios de café, algodão, relojoeiro, etc…

Veio para Goioerê em fevereiro de 1967, buscando melhores condições financeiras. Começou a trabalhar como comerciante proprietário da Relojoaria São Paulo, depois Relojoaria e Casa de Rádio São Paulo, atualmente Eletrônica São Paulo.

Chegou aqui casado e com 4 filhos, morreu na Rua União da Vitória, onde viveu desde1973. João sempre lembrava que, quando veio pra cá, os bairros da cidade eram praticamente todos mata fechada e quase não existia luz elétrica, água encanada e asfalto. Faleceu em 09/04/2015.

 

 

FAMÍLIA PEREIRA CHAVES

Filhos: GENI PEREIRA CHAVES; MANUEL PEREIRA CHAVES; ANTONIO PEREIRA CHAVES; PEDRO PEREIRA CHAVES; JOSÉ PEREIRA CHAVES (in memória) e MARIA DOS ANJOS FAZANI (in memória).

O primeiro da família a chegar a Goioerê foi Manuel Pereira Chaves, aproximadamente em 1953, onde começou trabalhando como fiscal da Fazenda Bandeirante até a venda da mesma. Enquanto Geni, com 19 anos e Antônio com 21vieram para trabalhar na fazenda em 1964. Depois de dois anos, Geni foi convidado para cuidar do sítio do ADILON – onde ficou por 13 anos, até a venda do sítio. Geni, por alguns anos continuou trabalhando na área rural, logo após a venda do situo do ADILON, foi trabalhar na Fazenda São José e posteriormente no Sítio do Marcos Penacho, na Água Branca.

Depois de cinco anos trabalhando na Água Branca, seu Geni casou-se com dona Benedita das Graças Souza Chaves com quem teve um filho, Gilson Aparecido Souza Chaves. Após seu casamento, foi trabalhar com o sogro no Sítio São José, onde ficou até 1995 – quando começou a trabalhar na prefeitura com guarda. Enquanto guarda prestou serviços no pátio, Premem II e Casa da Cultura, onde acabou por se aposentar.

Manuel mudou-se para Cascavel logo depois do casamento de seu irmão; Pedro trabalhou no sítio, e posteriormente trabalhou no banco Itaú e Bradesco como guarda. Já o seu Antônio após anos trabalhando no sítio tornou-se pintor na Prefeitura, onde se aposentou e José Pereira Chaves trabalhou de guarda da Prefeitura, depois segurança privado enquanto, dona Maria foi a vida toda dona de casa.

 

MANOEL PAULO DE OLIVEIRA

Esposa: ENESTINA MORAES DE OLIVEIRA

Data de falecimento: 15/03/1993.

Filhos: PAULO ROBERTO MORAES OLIVEIRA; CARLOS ALBERTO MORAES OLIVEIRA (in memória) e MANUEL HUMBERTO MORAIS OLIVEIRA

Chegou em Goioerê no ano de 1963 vindo de Mandaguaçu, onde levou um dia de viagem. Veio em busca de melhores condições financeiras, impulsionado pelas propagandas de progresso da região. Trouxe a loja de móveis “Loja da Vigorelli” onde trabalhou por muitos anos até falecer em 15/03/1993. Graças ao desenvolvimento da primeira loja, abriu outras na região; foi membro da Igreja Batista, inclusive sendo um dos administradores da mesma por um período.

 

NELSON BENTO DE ARAÚJO

Esposa: HELENIR TEREZINHA O. DE ARAÚJO

Nelson Bento de Araújo nasceu na cidade de Salanea, na Paraíba. Casou-se com Helenir Terezinha O. Araújo em 1964 – já em Goioerê, onde chegou no ano de 1958. Em Goioerê, se estabeleceu com uma Bicicletaria – Novas e Usadas e Peças e Acessórios, na Avenida Moisés Lupion, nº 742, onde seu filho, Nelson Bento de Araújo Junior mora até os dias de hoje.

Trabalhou com lataria e pintura de carros no mesmo endereço em 1970, onde continua sendo a Bicicletaria Central até hoje.

Possuiu o primeiro guincho Toyota de Goioerê. Seu Nelson faleceu no dia 26/01/1999. Nelson Bento de Araújo deixou esposa, 4 filhos e 5 netos.

 

TEODORO FERREIRA GARRET

Esposa: MARILDA GARRET

Filhos: DENILSON GARRET, FABIANA GARRET, EDMILSON GARRET, CLAILSON GARRET e ROBISON GARRET.

Histórico: logo que casou mudou-se para Goioerê no ano de 1966, vindos de Ponta Grossa. Já trabalhava com baterias de automóveis em Ponta Grossa, e um viajante indicou a região como potencial de progresso.

Veio então para trabalhar com o “Paraguay” na loja de bateria automotiva e oficina mecânica onde trabalhou por 2 anos, quando seu patrão faleceu. Depois, resolveu abrir a “Casa das Baterias”, em sociedade com seu compadre, e após dois anos comprou a outra parte da loja, onde trabalhou até se aposentar. Sua esposa, Marilda Garret participou da Pastoral da Saúde dentro da Igreja Católica.

 

DANILO CARMELO BUSSOLA

Esposa: IRACY BARBOSA BUENO

Filhos: CARLOS AUGUSTO BUSSOLA; LUIZ ANTONIO BUSSOLA; ANA LUCIA BUSSOLA e ROSANE ELISA BUSSOLA.

Histórico: Danilo Carmelo Bussola, nasceu a 16 de julho de 1936, na cidade de Matão, interior de São Paulo. Descendente de Italianos que vieram ao Brasil para trabalhar na lavoura de café, viveu sua juventude em fazendas das cidades de Matão, Lutécia, Dracena e Irapuru. Em Irapuru conheceu Iracy Barbosa Bueno com quem se casou em 10 de setembro de 1960. Deste casamento nasceram três filhos, sendo Carlos Augusto Bussola,  Luiz Antonio Bussola e Ana Lúcia Bussola. Do amor misericordioso nasceu Rosane Elisa Bussola, que veio para o seu lar com um mês de idade.

Chegou em Goioerê no mês de Julho de 1964, para trabalhar numa chácara na Comunidade da Santa Luzia, onde ficou só um ano, vindo a morar numa chácara ao lado da fazenda Anhamby, no distrito de Jaracatiá, onde permaneceu até o início de 1973, se mudando para Goioerê onde veio a falecer em outubro de 2008.

Com pouco estudo, descobriu nos livros uma saída para a situação financeira difícil em que vivia. Começou a lecionar na escola isolada da Fazenda Anhemby e a estudar à noite, no Colégio Maria Gonçalves de Almeida, e depois cursou o magistério no Colégio Rita Ana de Cássia. A faculdade veio um pouco mais tarde, se formando em 1980 como licenciado em Estudos Sociais. A complementação de seus estudos foi realizada na cidade de Presidente Prudente. Aposentou-se como professor na rede estadual de ensino em 2003.

A sua grande paixão era a pesca e o sindicalismo. Atuante no sindicato dos trabalhadores rurais desde sua fundação na década de 60, participando das diretorias até sua morte e membro ativo da colônia de pescadores de Santa Helena.

 

MANOEL GOMES

Esposa: MARIA CAROLINA GOMES

Histórico: Manoel Gomes chegou em Goioerê no ano de 1960. Na época abriu uma empresa em sociedade com sr. Hideo Yoshimuzi no ramo de compras de Café, com o nome de Cafeeira Goioerê Ltda. Foi proprietário de duas fazendas, onde plantava soja e criava gado.

Casado com Maria Carolina Gomes com quem teve cinco filhos: Manoel Gomes Filho (falecido), Íris Gomes, Hilta Gomes, Ednor Gomes e Sandra Helena Gomes. Após o falecimento da esposa, casou-se com a sra. Lúcia com quem teve duas filhas.

 

JOSÉ TAVARES

Esposa: BEATRIZ PEDRINA DE JESUS

Histórico: José Tavares, conhecido como Zé Pipoqueiro, veio do Nordeste em 1958 para trabalhar na Fazenda Santa Cicília, onde permaneceu por três anos. Depois, viveu e trabalhou durante mais ou menos uns dez anos na Fazenda Cruzeiro. No ano de 1962 José Tavares mudou-se para a cidade, na rua Parigot de Souza, onde começou a por seu sonho em prática.

Seu José Tavares sonhava em aprender a fazer o doce quebra-queixo para vender, procurou aprender como fazer, e foi testando suas próprias receitas, e desde 1963 vende doces na cidade. Até hoje, seu José Tavares pode ser encontrado na Feira da cidade vendo seus doces, amendoins e pipoca, seu Zé Tavares tem o orgulho de ser o primeiro pipoqueiro da cidade de Goioerê, e até hoje, com quase 95 anos completos ainda trabalha com muita alegria e disposição.

 

 

AMBRÓSIO NAVES DE SOUZA

Esposa: Emilia

Filhos: Filhos: Maria José, Gildo, Sônia, Fátima e Carlos.

Histórico: Convidado para inaugurar e gerenciar a filial de uma grande rede de lojas varejistas de tecidos, em março de 1965 juntamente com sua esposa e  filhos, transferiu sua residência de Cornélio Procópio (norte do Paraná) para Goioerê, época em que diferentemente da cidade de origem, as condições eram precárias pois não havia energia elétrica contínua,  água tratada, rede de esgotos  e asfaltamento, mas havia o mais importante, um povo amigo e acolhedor.

Foi o primeiro morador de Goioerê a instalar uma antena externa de televisão, mas o aparelho de TV  não captou nenhum sinal, para a frustração geral da família e de algumas pessoas que foram conhecer a novidade.

Teve participação no desenvolvimento de Goioerê, sendo membro de um grupo liderado pelo saudoso Padre Luiz, que objetivou a aquisição da Rádio Goioerê, inicio da construção da Igreja Matriz, manutenção da Santa Casa e outras atividades de interesse da comunidade.

Foi um torcedor fanático, um grande incentivador e colaborador do time de futebol de Goioerê, acompanhando e levando seus amigos a acompanhar o time por todas as cidades onde disputava campeonatos.

Em 1973 começou a trabalhar por conta própria, adquirindo uma loja de confecções e posteriormente uma livraria e papelaria denominada “A  Estudantil”,  hoje de propriedade de sua filha  e  em plena atividade comercial.

No ano de 2003 transferiu sua residência para Maringá, mas sua paixão sempre foi Goioerê, onde ainda residem alguns  filhos, netos e bisneto, além  de seus  melhores amigos.

No último sábado, dia 09 de abril,  veio a falecer deixando sua esposa, 05 filhos, 12 netos  e 04 bisnetos.

 

ESTEVÃO BERTI STEFENETI

Cônjuge: Elza Tomaz Stefeneti

Filhos: Mariza tomaz Stefeneti (Falecido), Moacir Stefeneti, Marilene Stefeneti Woicikoski, Maria de Fatima Stefeneti e Luiza Clea Stefeneti.

Histórico: Catarinense de Araranguá, veio para a cidade de Peabiru na década de 50, passou por Campo Mourão onde foi proprietário de um bar em uma sociedade com outros 4 membros, lá ouviu falar da região de Goioerê onde surgia uma cidade de muitos colonos, e muita lavoura de café um lugar muito movimentado.

Pensando em ampliar os negócios veio então para Goioerê, no inicio da década de 60, gostou muito do lugar e então comprou o bar e hotel Bandeirantes que ficava em frente onde hoje é a Caixa Econômica, o local pertencia ao Sr. José Jesus Cavalcante, que se tornou um grande amigo e compadre. O bar Bandeirantes nunca fechava as portas, trabalhava 24 horas por dia.

Em 1986 o casal Stefeneti voltou para Santa Catarina onde ficou menos de um ano, não conseguia mais ficar longe de Goioerê, quando estava voltando disse ao filho Moacir que foi lhe buscar “Aqui sim estou chegando em casa, aqui é o paraíso”, pois para ele aqui além das conquista que tinha feito residiam as pessoas que para ele mais importavam.

Além do comércio também foi produtor agrícola onde cultivou algodão, milho, feijão e em certa época como produção principal a produção da hortelã. Também trabalhou como taxista lotado no ponto próximo a Caixa Econômica.

 

TIAGO TAVARES MENDES

Esposa: Clarice Matos Cardoso

Filhos: Maria Benedita Cardoso Mendes e Luiza Maria Mendes

 

Histórico: Tiago Tavares Mendes, conhecido como Tiago Portugues, chegou em Goioerê no ano de 1954, onde fundou a Casa São Pedro (secos e molhados), que funcionou por um ano.

Foi para Jaracatiá onde abriu um comércio de secos e molhados, uma farinheira e uma máquina de arroz. Por último trabalhou com gado e leite.

Saiu de Jaracatiá para morar em Goioerê em 1971. Foi gerente da loja Raul Dias que mais tarde se ornou a Comercial Fernandes, onde foi gerente por três anos até voltar a ter seu próprio negócio.

No final de 1973 montou a loja Empório Luso Brasileiro, que se localizava em frente a Rádio Goioerê, na avenida 19 de Agosto, onde ficou por 30 anos. (No local hoje está instalado a Subway).

O armazém era conhecido como um dos mais movimentados da região. Fornecia seus produtos para a Fiação Coagel, Algodoeira, Prefeitura e as fazendas vizinhas.

A loja Empório Luso Brasileiro fechou suas portas em 1998. A esposa Clarice e fundadora da loja, faleceu no ano de 2002. O pioneiro Tiago Tavares faleceu em 2009, deixando os netos Weliton Cardoso da Silva, Rosangela Cardoso da Silva, Katherine Biondi e Katiuscia Biondi.

Quem recebe a homenagem é o neto Weliton.

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