O local onde aconteceu a chacina da familia lozalizado em uma chácara
Um garoto de 7 anos filho de um casal que foi morto na área rural de Paranaguá, no litoral paranaense, na última semana, foi deixado por uma pessoa em uma motocicleta próximo ao local do crime, de acordo com informação a Polícia do Paranaguá.
Segundo a polícia, três pessoas da mesma família foram encontradas mortas em uma chácara no bairro Alexandra. As vítimas eram os pais do menino e o avô.
No dia do crime, a polícia não soube informar se a criança estava dentro da casa onde aconteceram os assassinatos, mas ela foi considerada desaparecida ao longo do dia.
Na noite de sábado, o menino foi localizado próximo a um trilho de trem na região da chácara onde o crime aconteceu.
“Na escuta passiva com a conselheira tutelar, a criança não mencionou ter presenciado o crime”, afirma o delegado de Paranaguá, Nilson Diniz.
Segundo ele, a pessoa que deixou a criança nesse local é uma testemunha-chave. “Se essa pessoa não retirou a criança da casa, sabe quem entregou a ela. Se não possui vínculo direto com o homicídio, sabe indicar quem possui”, explica o delegado.
Conforme o segundo vice-presidente do Conselho Tutelar de Paranaguá, Arione Farias, desde que foi resgatado, o menino está em um lar aguardando para ser encaminhado para a casa de algum familiar.
A criança também deve passar pelo acompanhamento psicológico e realizar exames de corpo de delito.
De acordo com o conselheiro tutelar, o encaminhamento deve acontecer nos próximos dias. “Isso não aconteceu ainda porque a família toda ainda está muito abalada”, afirmou o conselheiro Arione.
O CRIME. A Polícia Civil investiga o caso. Um homem de 56 anos, a esposa dele, de 43 anos, e o pai dele, de 76 anos, foram encontrados mortos com golpes de foice ou machado na cabeça.
Segundo informações da PM, as vítimas moravam em duas residências separadas dentro do mesmo terreno, na zona rural da cidade.
De acordo com Polícia Civil, uma das casas tinha sinais de arrombamento.
Ainda conforme o delegado, testemunhas estavam sendo ouvidas nesta segunda-feira e não havia suspeitos identificados.
