Depois de uma semana com mínimas abaixo de zero em áreas do Rio Grande do Sul, com registro de geadas em Santa Catarina, e muita chuva em São Paulo, a previsão é de que o clima frio persista pelos próximos dias.
Essa friaca é também uma lembrança de que falta pouco para o inverno chegar: ele começa na quarta-feira (21), mas já sentimos sua aproximação:
A média das temperaturas máximas já registradas em junho chegaram a ficar 12°C abaixo do normal para o mês, de acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) usados pela MetSul. Em Campo Grande a temperatura foi de 7,2°C, e o habitual seria 19,4°C.
A passagem de um ciclone extratropical em Santa Catarina intensificou os volumes de chuva em diversas áreas da região Sul e os acumulados devem ser maiores do centro ao norte do Rio Grande do Sul, na região metropolitana de Porto Alegre e na Serra Gaúcha.
No início da semana caiu chuva congelada em cidades gaúchas, o que ocorre quando a neve que cai se transforma em água e depois congela novamente, atingindo o chão em formato de neve.
O frio intenso deve continuar no Sul durante os próximos dois dias. De acordo com a Climatempo, o avanço de uma massa de ar polar deve causar geadas em todo o Rio Grande do Sul no domingo, e em Santa Catarina e no sul do Paraná.
Mas nem tudo ficará assim tão gelado
Para o fim de semana, são esperadas máximas maiores que 26°C em boa parte do país, podendo ultrapassar 36°C em grande trecho da região centro-oeste, norte e nordeste, especialmente em áreas do Tocantins, Mato Grosso, Goiás e Pará (tons em vermelho e roseados).
Em Manaus, a quinta-feira (15) foi de frio, mas durou apenas um dia e os termômetros já devem voltar a subir, atingindo a marca dos 30°C. A queda de temperatura na capital amazonense, que registrou 20,8°C, é resultado da chegada de uma massa de ar frio no Sul do Amazonas. Em geral, a média de junho gira em torno de 29°C a 35°C neste período do ano.
Já as mínimas tendem a ficar acima de 20°C na maioria dos estados, porém no centro-sul esse valor deve ser menor, ficando entre 12°C e 18°C (tons em azul e bege).
Abaixo, veja as temperaturas no sábado e domingo nas capitais das regiões onde fará frio no fim de semana:
- Belo Horizonte:
Sábado: mínima: 16ºC; máxima: 25ºC
Domingo: mínima: 13ºC; máxima: 24ºC - Rio de Janeiro:
Sábado: mínima: 20ºC; máxima: 25ºC
Domingo: mínima: 17ºC; máxima: 25ºC - São Paulo:
Sábado: mínima: 7ºC; máxima: 18ºC
Domingo: mínima: 10ºC; máxima: 18ºC - Vitória:
Sábado: mínima: 20ºC; máxima: 30ºC
Domingo: mínima: 17ºC; máxima: 25ºC - Brasília:
Sábado: mínima: 16ºC; máxima: 26ºC
Domingo: mínima: 14ºC; máxima: 27ºC - Campo Grande:
Sábado: mínima: 9ºC; máxima: 20ºC
Domingo: mínima: 8ºC; máxima: 22ºC - Cuiabá:
Sábado: mínima: 15ºC; máxima: 25ºC
Domingo: mínima: 15ºC; máxima: 27ºC - Goiânia:
Sábado: mínima: 16ºC; máxima: 27ºC
Domingo: mínima: 13ºC; máxima: 28ºC - Curitiba:
Sábado: mínima: 7ºC; máxima: 16ºC
Domingo: mínima: 7ºC; máxima: 16ºC - Florianópolis:
Sábado: mínima: 14ºC; máxima: 21ºC
Domingo: mínima: 14ºC; máxima: 20ºC - Porto Alegre:
Sábado: mínima: 9ºC; máxima: 17ºC
Domingo: mínima: 7ºC; máxima: 17ºC
Previsão de chuva por região até segunda-feira (19):
Norte: são previstos volumes de chuva que podem ultrapassar 40 (mm) em áreas centrais do Amazonas, faixa oeste e nordeste do Pará, Roraima e Amapá. Em Rondônia, Tocantins e sul do Pará, haverá predomínio de tempo seco.
Nordeste: na faixa leste da região, incluindo a área do Sealba (região formada por áreas dos estados de Sergipe, Alagoas e Bahia) ocorrerão chuvas persistentes durante toda a semana. A partir do dia 14 os volumes podem aumentar entre os estados do Rio Grande do Norte e Sergipe.
Centro-Oeste e Sudeste: há previsão de predomínio de tempo seco em praticamente todas as regiões. No centro-sul do Mato Grosso do Sul e sul de São Paulo, o avanço de um sistema frontal irá favorecer a ocorrência de chuva com volumes que podem ultrapassar os 60 mm.
Sul: o avanço de um sistema frontal no início da semana pode provocar chuvas volumosas em Santa Catarina e Paraná. No decorrer da semana, uma área de baixa pressão irá reforçar as instabilidades ocasionando volumes elevados de chuvas exceto no sul do Rio Grande do Sul.