Uma funcionária de um supermercado, localizado na Região Metropolitana de Curitiba, morreu após tentar separar uma confusão entre o segurança do local e um cliente que se recusava a utilizar máscara de proteção, nesta terça-feira, 28.
De acordo com a Guarda Municipal de Araucária, o segurança tentou impedir a entrada do homem sem máscara. O cliente se recusou a receber o equipamento e começou uma luta corporal com o funcionário. O consumidor teria tentado alcançar a arma do profissional durante a briga e, em seguida, disparos atingiram a mulher que tentava dispersar a briga. Ela morreu no local.
Outro disparo atingiu de raspão o cliente envolvido. Ele foi encaminhado a uma unidade de saúde de Curitiba. O segurança foi levado à delegacia para prestar depoimento.
De acordo com a Guarda Municipal, o equipamento de proteção é de uso obrigatório no Paraná, devido a decreto estadual sobre a pandemia do novo coronavírus.
Em nota, a Rede de Supermercados Condor lamenta o ocorrido e afirma que está prestando “todo o apoio à família” da vítima. “A empresa também está contribuindo com as investigações e prestando todos os esclarecimentos necessários para que as autoridades esclareçam os fatos.
Leia a nota da rede de Supermercados Condor:
“A rede lamenta profundamente o ocorrido em sua loja de Araucária e informa que está prestando todo o apoio e ajuda à família.
A empresa também está contribuindo com as investigações e prestando todos os esclarecimentos necessários para que as autoridades esclareçam os fatos.
Segundo informações obtidas pela Guarda Municipal de Araucária, o incidente foi desencadeado por um cliente que tentou entrar no estabelecimento sem máscara e, que ao ser informado sobre o decreto Municipal que exige o uso da EPI, agrediu o funcionário, que inclusive tentou oferecer uma máscara da empresa, sem custo, para que ele pudesse fazer as suas compras.
O funcionário agredido pediu ajuda pelo rádio para empresa terceirizada de segurança. O cliente e o vigilante estavam calmamente se direcionando para a entrada da loja, onde o cliente iniciou uma série de agressões contra o vigilante e tentou pegar a arma do segurança.
Houve um disparo que atingiu de raspão o cliente agressor e um disparo que atingiu a fiscal de loja, que estava tentando apaziguar a situação e prestar os esclarecimentos sobre os decretos.”
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