O programador Juliano Cardoso Vieira, que até o ano passado residia em Goioerê, quando se mudou para Curitiba para trabalhar na agência de publicidade Bla & Blu, está tendo a oportunidade de fazer parte de um grande projeto que vem aproximando pessoas interessadas na adoção de crianças que estão à margem da adoção, mas que através do aplicativo A.DOT estão tendo a oportunidade de serem vistas e com isso aumentando a chance de uma adoção.
O aplicativo foi criado no Paraná da parceria entre a Corregedoria-Geral da Justiça do Estado do Paraná, o Conselho de Supervisão dos Juízos da Infância e da Juventude do Paraná (CONSIJ-PR), o Grupo de Apoio Adoção Consciente e a agência de publicidade Bla & Blu, agência da qual Juliano integra a equipe.
Neste mês, com apenas 8 meses, o aplicativo A.DOT comemora a primeira adoção via app. “Os resultados são simplesmente impressionantes: 9 mil cadastros em apenas 8 meses. 53 pedidos de aproximação e a primeira adoção via app do Brasil” – comemora Juliano Cardoso.
NÚMEROS. Existem cerca de 40 mil famílias em todo o país na fila para adoção e 8 mil crianças em abrigos à espera para serem adotadas. O problema é que apenas 10% dessas famílias aceitam adotar crianças maiores de 5 anos.
A BlaBlu lançou o Aplicativo A.DOT. Uma plataforma que propõe mudanças significativas na forma como a adoção acontece no país.
O aplicativo é simples e revolucionário. A principal funcionalidade é tornar visíveis crianças e adolescentes, que muitas vezes estão há anos aguardando por uma família.
O A.Dot funciona como um aplicativo de relacionamento. Os pretendentes habilitados baixam a ferramenta gratuitamente, selecionam o sexo e a faixa etária e uma lista aparece.
Além da foto e de um texto curto com o perfil, há também um vídeo onde a criança ou adolescente fala sobre ela e suas expectativas. Se os pretendentes se interessarem por uma delas, manifesta o interesse e a comarca é avisada.
Pretendentes de outros estados podem acessar a ferramenta, mas apenas crianças acolhidas no Estado têm perfil no aplicativo. A primeira adoção por meio do A.Dot foi feita por um casal do interior de Santa Catarina.
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