Empresários de diversos Estados já foram vítimas do chamado ‘golpe da lista telefônica’, aplicado por supostas empresas de publicidade/marketing que ofertam publicidade das marcas e contatos empresariais em catálogos físicos e virtuais (sites).
O golpe tem o seguinte enredo: por telefone, o interlocutor informa ser promotor de vendas da empresa de publicidade ofertando serviços de marketing em catálogos físicos e virtuais disponibilizados em todo o país, inicialmente de forma gratuita ou com opção do pagamento de mensalidades em valor irrisório durante determinado período.
Mas existem variações, como atestam centenas de queixas formalizadas somente no Procon do Paraná nos últimos anos. Uma empresária de Umuarama entrou em contato com a Associação Comercial, Industrial e Agrícola (Aciu) e alertou para uma delas.
Conforme assessoria de imprensa da Aciu, ela foi contatada por uma empresa de São Paulo, que se passou por uma companhia paranaense supostamente responsável pela ‘atualização cadastral’ que embasa anúncios gratuitos do Google.
O GOLPE. Entretanto, a empresária foi surpreendida pouco tempo depois com o recebimento de um contrato que, caso fosse assinado, autorizaria vínculo publicitário com vigência de três anos (exposição da logomarca no site www.worldcomrep.com.br), com multa de 40% em caso de rescisão. O valor do contrato por edição foi diluído em ‘suaves’ doze mensalidades de R$ 300 sem aviso prévio.
Na maioria das vezes, o contato golpista solicita uma atualização cadastral. Com base em material recebido de clientes dizendo que foram abordados por empresas de listas telefônicas que tentaram enganá-los, somente a TeleListas já identificou pelo menos trinta empresas com práticas suspeitas no país.
RECOMENDAÇÃO A assessoria jurídica da Aciu recomenda a checagem criteriosa da procedência antes da assinatura de qualquer contrato. Os anunciantes sempre devem verificar se a empresa existe mesmo, entrar em contato novamente, confirmar os dados, valores e a veracidade das informações. Empresas idôneas oferecem serviços mediante devida identificação, e não através de subterfúgios. (Umuarama Ilustrado)
