O chamado “golpe do PicPay” foi assunto de um alerta da Polícia Federal de Pernambuco, que alertou aos cidadãos sobre uma promessa falsa de entrega de R$ 200 em nome do aplicativo financeiro. A página fraudulenta, que chega por meio do WhatsApp, pede a disseminação do link malicioso para amigos e o download de malware para o celular com sistema operacional Android.
A farsa aposta em elementos manjados, como declarações falsas de supostos contemplados pela promoção e a disseminação entre grupos de amigos e conhecidos, além de usar as cores, logo e um design semelhante ao do PicPay para tentar ludibriar as vítimas. Além, é claro, da promessa de dinheiro fácil e rápido, com uma transferência via Pix, que pode soar atrativa em um momento de dificuldade econômica.
A falsa promoção traz ainda um quis simples, de quatro perguntas, cujas respostas não importam; mesmo que erre, o usuário é informado que pode receber os R$ 200 desde que, claro, realize compartilhamentos por meio do WhatsApp e o download da solução maliciosa ofertada. De acordo com a PF, o vírus é capaz de acessar dados do usuário e capturar informações digitadas, ampliando a possibilidade de fraudes contra as vítimas.
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O alerta da Polícia Federal de Pernambuco também fala em outras possibilidades criminosas, como a abertura de contas bancárias em nome dos enganados pelo “golpe do PicPay” e até a instalação de ransomware. Entretanto, não existem citações sobre número de casos nem quantidade de compartilhamentos do link, que segue circulando pelo WhatsApp.
Em pronunciamento, o PicPay afirmou que não está realizando promoção que oferece dinheiro aos usuários em comemoração ao seu aniversário. De acordo com a empresa, todas as ofertas são divulgadas pelas redes sociais oficiais, site ou pelo próprio app do serviço, que também libera, de tempos em tempos, orientações para prevenir golpes e conscientizar usuários.
Como não cair no “golpe do PicPay”
Desconfiar de comunicações desse tipo é o primeiro passo para não ser uma vítima. Observar a URL e o próprio texto da suposta promoção, por exemplo, já revela que esta não é uma oferta do serviço financeiro, enquanto os erros de ortografia demonstram que a página está longe de ser oficial. Além disso, sempre pense que, se uma oferta parece boa demais para ser real, ela provavelmente não é.
O ideal é ignorar links e comunicações desse tipo, mesmo que elas venham de contatos conhecidos. Não preencha cadastros nem entregue informações por meio de tais páginas, evitando também realizar downloads de arquivos e a instalação de aplicativos desta maneira.
Para ampliar a própria proteção, o usuário também pode manter antivírus e softwares de segurança instalados no celular, já que eles alertam sobre o acesso a links fraudulentos e tentativas comuns de golpe. O smartphone também deve ser mantido sempre atualizado, assim como os apps instalados nele.
Fonte: CanalTech ( com UOL )