Servidores públicos do governo do Paraná que apresentaram atestados médicos para justificar licenças e afastamentos vão passar por um ‘pente-fino’ da Controladoria-Geral do Estado. O objetivo é verificar se houve fraude ou algum tipo de irregularidade na concessão dos laudos. Em caso positivo, uma investigação será aberta.
O governo destaca que não há confirmação de ilegalidade, mas há “riscos de uso dos documentos sem os procedimentos determinados pelo Estatuto do Servidor”. É o que detalha a coordenadora da equipe responsável pela análise, Marilis Molinari.
“A gente identificou o risco de que alguns atestados possam estar sendo entregues sem seguir o trâmite legal. A gente não tem confirmação, provas. O que a gente tem é a identificação do risco e indícios que nos levaram a pedir a nosso controlador para que fizéssemos uma confirmação, um levantamento mais profundo desses documentos, para verificação dessa possível irregularidade”, disse.
As secretarias terão 15 dias para encaminhar a listagem dos empregados e cópias dos documentos apresentados para ausência do trabalho a partir de janeiro de 2019.