O Governo do Paraná vai criar oito Centros Administrativos Regionais no Interior do Estado. As novas unidades ficarão nas cidades polo e vão reunir todos os núcleos do governo – serviços e órgãos estaduais – num mesmo espaço físico, tornando o atendimento mais fácil, integrado e eficiente.
De acordo com o superintendente de Articulação Regional da Casa Civil, Gugu Bueno, responsável pelo projeto, os centros serão implantados no próximo ano e deverão gerar uma economia anual de cerca de R$ 10 milhões.
Atualmente, os núcleos ocupam diferentes endereços, em prédios alugados pelo Governo. A proposta é implantar uma estrutura única onde a população poderá buscar todos os atendimentos, como nas áreas da Educação, Saúde, Agricultura, Justiça e Família, Infraestrutura e Logística, DER, Detran, Esporte, Desenvolvimento Sustentável e Casa Civil, entre outras. Com isso, o Governo não só reduzirá os custos com locação, mas também com segurança, zeladoria e energia, por exemplo.
Um grupo de trabalho, que conta com profissionais da Paraná Projetos e da Casa Civil, está terminando de mapear os custos e a atual estrutura de cada núcleo. Com esses dados em mãos serão dimensionados os centros integrados e iniciada a implantação.
MAIS COM MENOS – “É um projeto alinhado com a determinação do governador Carlos Massa Ratinho Junior de enxugar a máquina pública e aumentar a eficiência, já que muitas vezes a demanda do cidadão envolve mais do que uma secretaria”, afirma Bueno.
Outra vantagem, destaca Bueno, será a sinergia proporcionada pelo trabalho conjunto, fazendo com que os chefes de núcleo tenham uma compreensão global de tudo o que o Governo do Estado está fazendo na região.
“Os responsáveis pelos núcleos têm papel fundamental para o desenvolvimento dos municípios que estão sob a sua coordenação, por isso é ainda mais importante que estejam alinhados e em sintonia”, completa o superintendente.
Esse alinhamento já vem sendo trabalhado nas reuniões mensais com os chefes de núcleos, uma prática que começou nesta gestão para fortalecer a atuação das lideranças. “Trata-se de uma preparação para quando os responsáveis pelas diversas áreas do Governo no interior passarem a ocupar o mesmo espaço físico”, explica Gugu Bueno.