O plenário da Câmara de Goioerê presenciou durante a sessão de ontem, segunda-feira, 14, uma no mínimo totalmente desnecessária, envolvendo a Guarda Municipal Civil de Goioerê. A polêmica patrocinada pelo vereador Agilson Flausino, na qual o vereador demonstrou falta de posicionamento em relação àquele importante projeto da Guarda Municipal, que após quase um ano de discussão na Câmara, entra em sua reta final para ser colocado em funcionamento.
Com exceção quando da aprovação lá em 2018, dos recursos na ordem de R$ 450 mil do Orçamento Impositivo de 2019, para instalação da Guarda Municipal e sistema de vídeo monitoramento, o vereador Agilson optou por outras opções, entre elas recursos para a Agapcan. Justo e merecido.
Nas demais matérias que tramitou na Câmara envolvendo a criação da Guarda Municipal o vereador Agilson foi favorável. Inclusive quando da nomeação do vereador José Soares para o cargo de Secretário Municipal de Segurança e Trânsito, cuja Secretaria foi aprovada pelo vereador Agilson que foi favorável, assim como todos os demais atos envolvendo a criação e funcionamento da Guarda Municipal.
ESTRANHA POSIÇÃO. O que causou perplexidade foi a posição do vereador Agilson na sessão da Câmara de segunda-feira, 14, na discussão em torno do Projeto de Lei, autorizando a Prefeitura a realizar concurso público, para contratação de oito guardas municipais civil, para trabalhar na Guarda Municipal.
Apesar de votar favorável ao Projeto de Lei, o vereador Agilson levantou inúmeros questionamentos afirmando que a contratação daqueles futuros servidores (8), poderia provocar impacto na folha de pagamento da Prefeitura e até mesmo comprometendo futuros reajustes aos servidores e, uma série de outras colocações.
Não queremos aqui questionar a posição do vereador Agilson durante a votação do referido projeto, que na realidade, deveria ter sido levantada lá trás, quando do Projeto de Lei que criou a Guarda Municipal e a Secretaria Municipal da Segurança e Trânstio, que inclusive já está instalada, também aprovou o regimento e funcionamento da Guarda Municipal e outras demandas à cerca do importante projeto, como por exemplo a doação da S-10 semi-nova pela Prefeitura para a Secretaria de Segurança.
Com certeza, não deu para entender o posicionamento do vereador Agilson Flausino durante a votação do Projeto que autoriza a realização do concurso público para contratação de oito guardas municipal para que a G.M.G, possa entrar em funcionamento, cujos equipamentos serão adquiridos com recursos do Orçamento Impositivo da Câmara Municipal. Sem contar que o Projeto da Guarda Municipal não surgiu de iniciativa do prefeito Pedro Coelho. Mas sim, da Câmara Municipal, idealizada, dentro outros, pelo vereador Patrik Peloi.
Ou será que o vereador Agilson Flausino, com toda a inteligência que é dotado pudesse
acreditar que a Guarda Municipal iria funcionar apenas com o vereador licenciado José Soares, no comando da Secretaria de Segurança, por sinal, criada através de projeto aprovado pelo vereador Agilson.
POLITICAGEM. Com todo respeito ao vereador Agilson, só existe uma definição para a sua posição em relação ao Projeto que autoriza a abertura de concurso público para contratação de oito guardas municipal. Apenas politicagem. Pois não fosse politicagem, teria se posicionado lá trás contrário à criação da Guarda Municipal que em todas as votações recebeu apoio do vereador Agilson. Agora, chorar o leite derramado de nada adianta. Lamentável em todos os aspectos.