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Notícias / Polícia Goioerense que matou a sogra foi preso em Portugal, após ter sido incluído em lista da Interpol

sexta-feira, 16 abril de 2021.

Após mais de um ano foragido, Rodrigo foi preso em Portugal segunda-feira, dia 12

Um homem denunciado por feminicídio pelo Ministério Público do Paraná através da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Goioerê, foi preso nesta semana na cidade de Leiria, em Portugal.

Trata-se do goioerense Rodrigo Chaves, que na noite do dia 1º de janeiro de 2020, matou a tiros a sua ex-sogra Lucéliya de Souza, no sítio localizado ao lado da antiga Associação Coagel. Rodrigo Chaves era uma pessoa muito conhecida em Goioerê. O crime motivou uma série de protesto com a família e amigos clamando por justiça.

O assassinato de Lucélia de Souza, provocou comoção e protesto cobrando por justiça

Após o crime, Rodrigo com a ajuda de amigos conseguiu fugir e nunca mais foi visto. Com a sua prisão preventiva decretada pela Justiça da Comarca de Goioerê, o Ministério Público da Comarca de Goioerê pediu a sua inclusão na lista de procurados da Interpol.

A prisão aconteceu após o MPPR haver pedido a inclusão do réu, foragido, na “difusão vermelha” da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol). A “difusão vermelha” equivale a um mandado de captura internacional, e o pedido de inclusão ocorreu após indícios de que o réu havia fugido para o exterior.

O crime aconteceu em 1º de janeiro de 2020, quando o acusado, Rodrigo Chaves, teria feito dois disparos com arma de fogo, à queima roupa, contra sua ex-sogra, Lucélia de Souza. Após o homicídio, Rodrigo teria deixado o cadáver em um córrego nos fundos da antiga Associação Coagel, sendo por isso denunciado também por ocultação de cadáver.

Familiares e amigos se mobilizaram em protesto pelo assassinato de Lucélia

 

A prisão de Rodrigo que ocorreu em Portugal, foi graças a inclusão pelo Ministério Público de seu nome na lista da Interpol

Conforme as investigações, após o fim do relacionamento que mantinha com a filha da vítima, o homem vinha tentando insistentemente reatá-lo, o que motivou sua ex-mulher a solicitar medida protetiva contra o ex-marido. Ele teria ido à casa da vítima à procura da ex-mulher, na madrugada do dia 1º de janeiro de 2020, quando cometeu o crime tirando a vida da ex-sogra.

O Ministério Público foi avisado na quarta-feira, 14 de abril, sobre a prisão do foragido, ocorrida no dia 12 de abril, segunda-feira. Na quinta-feira, 15 de abril, o Ministério Público deu entrada no pedido de extradição, para que o acusado seja processado e julgado no Brasil.

Fonte: MP.PR.

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