Um crime hediondo, que não é aceito nem mesmo por outros criminosos.
As imagens da câmera de segurança mostram o momento em que o homem aborda uma jovem de 20 anos na cidade de Japurá, por volta das 22:00 horas no último dia 12 de janeiro.
O homem, que também teve sua identidade preservada em virtude da gravidade do caso, tem 26 anos e já conta com uma passagem anterior pelo crime de estupro de vulnerável (contra uma criança), praticado há aproximadamente 2 anos atrás. Mesmo assim, ele estava em liberdade após ter passado um tempo preso.
A abordagem ocorreu no centro da cidade e o homem, inicialmente, rouba o celular da jovem, alegando estar armado e ameaçando a vítima. Em dado momento, o homem chega até mesmo a mostrar a arma para ela e pressionou o cano do revólver contra seu corpo.
Após essa abordagem, ele a obriga a andar de mãos dadas com ele, como se fossem namorados, para não chamar a atenção de possíveis transeuntes. Em seguida, a jovem foi arrastada para um loteamento vazio na cidade de Japurá, onde o acusado consumou o ato de violência sexual.
Segundo a vítima, do momento da abordagem até a sua liberação, foram aproximadamente duas horas em poder do criminoso.
O ato do estupro durou pouco tempo, mas o homem exigiu da vítima que ela contasse até 200 para que houvesse tempo de ele fugir do local sem ser abordado ou pego.
O registro da ocorrência foi feito na Delegacia da Mulher de Cianorte e, logo em seguida, as investigações se iniciaram com o objetivo de localizar o criminoso. Num trabalho conjunto com a polícia militar de Japurá, foram feitas diligências e já na madrugada de terça feira, dia 14, um homem foi identificado e fotografado. Por não haver provas suficientes sobre a autoria deste homem, neste primeiro momento ele foi liberado.
No dia seguinte, 15, este mesmo indivíduo foi preso em Cianorte em flagrante por ter cometido o furto de um celular, juntamente com um comparsa da cidade de São Tomé.
Com o homem preso, as investigações continuaram e, na quinta feira, 16, foi solicitado o mandado de prisão preventiva do acusado, após 100% de certeza de tratar-se do acusado do crime cometido em Japurá.
Em depoimento dado ao Dr. Carlos Gabriel Stecca, delegado adjunto da 21ª Subdivisão policial de Cianorte, ele nega que tenha praticado o crime, mas todas as provas levam ao acusado. Uma delas, a principal, foi o reconhecimento da vítima que, ao ver o acusado, ficou extremamente abalada emocionalmente.
Agora, espera-se que o homem vá a julgamento com a mesma rapidez com que o seu mandado foi expedido e que ele paga com severidade pelo crime hediondo que cometeu.
Fonte: Hora da Notícia