O diarista Paulo Sérgio Alves Siqueira, de 39 anos, foi condenado a 16 anos 6 meses e 10 dias de prisão por ter matado a companheira Adriana do Nascimento, então com 42 anos, com golpes de uma barra de ferro.
O julgamento ocorreu na manhã desta terça-feira (22) em Pérola, a 50 km de Umuarama. Na sentença o juiz Marcelo Gomes Feracin reconheceu que a morte ocorreu pelo fato de Adriana ser mulher, reconhecendo a qualificadora de feminicídio.
A acusação do Ministério Público era de homicídio qualificado pelo feminicídio com pena mínima de 12 anos de prisão. Segundo o promotor de justiça Tales Paranahiba, ele irá recorrer da sentença para majorar a pena. Já a defesa pediu a absolvição, que não foi reconhecida pelo conselho de sentença.
O CRIME. O crime foi no dia 21 de abril de 2019, na residência do casal, em Esperança Nova, a 72 km de Umuarama. Siqueira foi preso em agravante e confessou o crime. Ele está preso na cadeia pública de Pérola desde então.
Na época do crime, a Polícia Civil informou que em depoimento Siqueira contou ter ingerido pelo menos um terço de uma garrafa de cachaça durante o dia do crime e ao chegar em casa começou uma discussão com a mulher.
Ainda de acordo com a polícia, em depoimento, o réu contou que teria se armado com um pedaço de barra de ferro – com cerca de 25 centímetros – e agredido a vítima nas pernas e na costela. A vítima teria desmaiado e o homem jogado água na mulher, para tentar reanimá-la. Ao perceber que Adriana não acordava, o marido pediu socorro aos vizinhos, mas já era tarde. Adriana estava morta. (Umuarama Ilustrado)