O Ministério Público de Goioerê recorreu da decisão que permitiu que homem, acusado de dopar, agredir e manter a companheira, uma psicóloga, em cárcere privado por quase uma semana, responda o processo em liberdade.
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A decisão do Judiciário acabou gerando muita polêmica e levou o MP a recorrer. Vale lembrar que o Poder Judiciário concedeu o direito do acusado a responder o processo em liberdade sob os argumentos de que o suspeito não resistiu à prisão, a sua condição de primariedade, assim como a ausência de outros elementos que poderiam justificar sua prisão.
Desta forma o MP está pedindo que o suposto agressor tenha a prisão preventiva decretada e aguarde preso o processo. A psicóloga está com medida protetiva.
O CASO. O caso ganhou repercussão estadual, e em Goioerê gerou muita indignação, em especial por se tratar de uma pessoa muito conhecida. A psicóloga estava há uma semana encarcerada, período em que seu companheiro a deixou dopada e sob ameaças de morte. Ela conseguiu enviar um pedido de ajuda à um policial, dando detalhes do que estava ocorrendo, além de alertar como deveriam chegar na casa, o que acabou acontecendo, quando a Polícia o prendeu quando estava na residência.