Carlos Alberto Dias da Silva, 32 anos, foi condenado a 29 anos e seis meses de prisão pela morte da jovem Jennifer Tavares, na época com 16 anos, assassinada dentro de um motel em Paiçandu, região metropolitana de Maringá, em 2019. O irmão de Carlos, Roberto Dias da Silva, que também sentou no banco dos réus, foi inocentado pelo júri.
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A sessão de julgamento teve início às 8h30 e ocorreu no Fórum de Maringá. Carlos respondeu por homicídio qualificado, fraude processual, ocultação de cadáver e estupro de vulnerável. Segundo o Ministério Público do Paraná (MPPR), ele teria levado Jennifer para o motel e agredido até ela ficar desacordada. Depois a estuprou e a matou por esganadura.
Ainda conforme a investigação da Polícia Civil na época, ele e seu irmão, Roberto, levaram o corpo da moça para um terreno baldio no Jardim Monte Sinai, em Maringá. O irmão respondeu por ocultação de cadáver e fraude processual. Apesar dos réus confessarem que abandonaram o corpo da jovem numa área afastada da cidade, os jurados entenderam que Roberto não teve participação no homicídio e o inocentaram.
Investigação. Foram as câmeras de segurança do motel e de um posto de combustíveis que colocaram Carlos no foco central das investigações. Quando soube que era o principal suspeito do crime, fugiu para São Paulo. Mas acabou preso em Mandaguari, quando passava em um posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), quando voltava ao Paraná com o carro usado no dia do crime. (Rictv)