Publicidade
Publicidade

Notícias / Polícia Idosa milionária cai em golpe e acaba morta por criminosos no Rio de Janeiro

terça-feira, 17 maio de 2022.
A professora aposentada Sônia Maria da Costa, de 79 anos, foi vítima de uma quadrilha especializada em roubar idosos ricos. Moradora de Vila Isabel, dona Sônia levava uma vida simples, sem ostentação, mas era dona de mais de 20 imóveis na Zona Norte do Rio, herdeira de uma quinta, em Portugal, e tinha mais de R$ 5 milhões no banco. Enganada pelos golpistas, ficou em cárcere privado por pelo menos três semanas, sendo dopada diariamente até morrer. O crime aconteceu no final de 2020, mas foi revelado pelo Fantástico, na noite deste domingo (15).
Segundo as investigações, uma inquilina nova começou a se aproximar, ganhar a confiança de dona Sônia e a frequentar a casa da idosa. Era Danielle Esteves de Pinho que, segundo a polícia, era uma das integrantes da quadrilha.
Para ter acesso ao dinheiro da vítima, Danielle e os outros integrantes da quadrilha especializada passaram a dopá-la e assim, conseguiram controlar e executar melhor o plano. Vários saques e transferências já estavam sendo feitos pelo bando. Até que um fato marcante chamou a atenção dos outros vizinhos de dona Sônia: ao ser procurada para uma conversa sobre contratos de aluguel, a idosa desmaiou.
Os vizinhos chamaram a ambulância e ficaram surpresos ao ver que justo Danielle, a inquilina nova e sempre tão solícita, já estava bastante íntima que tinha acesso fácil à casa de dona Sônia. O grupo foi ao hospital e lá o médico disse que a idosa estava bem de saúde, mas bastante desorientada. Já em casa, dona Sônia comentou que não se lembrava de nada, apenas de ter assinado uns papéis, mas não sabia quais e nem de que se tratavam.
Levantaram suspeita
Poucos dias após esse episódio, a idosa sumiu de casa. Nenhum dos vizinhos antigos viu mais a idosa. A cobrança dos aluguéis, porém, continuou a ser feita, mas um outro fato chamou a atenção: os inquilinos receberam um comunicado de que todos os negócios dela passariam a ser administrados por um escritório de advocacia em nome de José Pinto. Os vizinhos mais próximos estranharam e procuraram a polícia para denunciar o desaparecimento de dona Sônia, no dia 14 de novembro de 2020.
Na investigação, os policiais perceberam que o patrimônio da idosa também estava sumindo. Havia saques de mais de R$ 800 mil nas contas da idosa. Em casa, o cofre que mantinha estava vazio.
De acordo com a polícia, os criminosos tiraram a vítima de casa e a levaram para um apartamento em Copacabana, onde foi dopada até a morte. Segundo os investigadores, a idosa não aguentou tantos remédios que a mantinham dopada e acabou morrendo. Para ocultar o corpo, os criminosos enterraram Sônia com outro nome, no Cemitério do Caju, Zona Norte do Rio.
Após exumar o corpo, a polícia confirmou que o corpo enterrado com o nome de Aspásia Gomes era na verdade o de dona Sônia. Tudo não passou de uma grande farsa para esconder o crime praticado pelos criminosos. Tudo na certidão de óbito era falso: o nome de Aspásia Gomes, a profissão, o endereço, tudo.
Na última sexta-feira (13), o médico Octávio Pavan, que assinou o atestado de óbito em nome de Aspásia Gomes, foi ouvido na delegacia. Segundo ele, o cadáver era um cadáver recente, a documentação apresentada condizia com a foto do cadáver e não havia nenhum dado que parecesse suspeito.
A polícia já conseguiu prender três integrantes da quadrilha, apontados pelos investigadores como participantes do golpe e do assassinato da idosa: o advogado, José Pinto; a inquilina, Danielle Esteves de Pinho; e Andréa Cristina, que seria uma das chefes do grupo. Eles vão responder por extorsão com resultado em morte.
Segundo o Fantástico, o advogado de José Pinto disse, em nota, que é infundada a acusação atribuída a ele, e que configura os fatos uma ilação. Afirmou ainda que a defesa será feita nos autos do processo e será esclarecida a inocência dele. Já o advogado de Danielle informou que conseguiu a revogação da prisão preventiva e ela está em liberdade. A defesa afirma que ela é inocente e que confia na Justiça.

A polícia agora procura por outra acusada de envolvimento no crime: Diana Regina dos Santos Simões, que está foragida.

Publicidade
domsegterquaquisexsáb
     12
24252627282930
       
2930     
       
28293031   
       
282930    
       
     12
31      
    123
2526272829  
       
28293031   
       
     12
31      
   1234
2627282930  
       
293031    
       
     12
       
      1
3031     
      1
30      
   1234
262728    
       
  12345
2728     
       
28      
       
      1
       
     12
2425262728  
       
      1
3031     
     12
24252627282930
       
  12345
2728293031  
       
2930     
       
    123
25262728293031
       
    123
18192021222324
25262728   
       
 123456
78910111213
21222324252627
28293031   
       
     12
10111213141516
17181920212223
24252627282930
31      
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
2627282930  
       
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
293031    
       
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
       
  12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728293031  
       
      1
9101112131415
23242526272829
3031     
    123
252627282930 
       
 123456
14151617181920
21222324252627
28293031   
       
      1
9101112131415
16171819202122
23242526272829
30      
   1234
567891011
       
   1234
12131415161718
19202122232425
262728    
       
293031    
       
    123
11121314151617
       
  12345
13141516171819
27282930   
       
      1
23242526272829
3031     
    123
18192021222324
252627282930 
       
28293031   
       
   1234
567891011
       
     12
3456789
17181920212223