O Procon/CM atendeu consumidor de 83 anos abordado saindo da academia por um indivíduo com alegação que precisava ajudar uma mulher que estaria no carro com um bilhete premiado e não poderia ir sacar o prêmio. Neste meio tempo a vítima acabou consumindo água e bala, oferecidos pelo golpista.
O idoso foi convencido a comprar o bilhete de loteria no suposto valor de R$ 3,8 milhões em troca de R$ 180 mil. A vítima foi levada ao banco pelos próprios criminosos para realizar a transferência. Ele entrou pouco antes da agência abrir e foi atendido pela funcionária que efetivou a transferência de sua conta poupança para uma conta digital.
Ele relatou ao Procon que após a operação bancária, os criminosos rodaram com ele pela cidade por cerca de duas horas e o deixaram em sua residência. Só então percebeu ter caído em um golpe.
A vítima disse ainda que solicitou auxílio do banco para desfazer a transferência e fornecer a gravação de câmeras, entretanto, a instituição financeira não cooperou com as investigações.