Na quarta-feira, 10, o BPFron (Batalhão de Polícia de Fronteira) prestou atendimento em uma situação de sequestro, tortura e cárcere privado, envolvendo uma família de Guaíra e um grupo de indígenas.
A situação foi registrada por volta das 21h. A equipe recebeu informação de um homem que seu pai e sua mãe teriam sido sequestrados por indígenas que invadiram sua residência armados com facões, flechas e porretes, que os agrediram com socos e chutes, além de os ameaçar com as armas.
A equipe se deslocou até o endereço e ao chegarem foram recebidos com pelo grupo hostil, que estava armado com arcos, flechas e facões. Ele chegaram a arremessar pedras e atirar flechas contra os policiais, mas ninguém foi ferido.
Os policiais foram informados que três indígenas haviam sido vítimas de arma de fogo e que dois deles teriam sido encaminhados à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Guaíra para atendimento. Enquanto isso, ouviam gritos de socorro e muita gritaria aos fundos.
Após intensas negociações com a responsável pela invasão do local, foi permitido que as equipes adentrassem o assentamento para possìvel atendimento e encaminhamento do indígena ferido ao pronto socorro, e nesse momento foi constatado que havia um homem amarrado e bastante ferido.
Ao ser questionada a líder dos indígenas informou que o grupo pegou a primeira pessoa que encontrou para que fosse vingado o ataque que a tribo sofreu, mesmo não sendo o responsável pelos tiros.
Ainda sob muita hostilidade e ameaças os policiais conseguiram libertar o refém e encaminhá-lo ao atendimento médico, porém o indígena ferido, que continha um ferimento no rosto, não aceitou ser encaminhado a UPA.
No local havia um arco e flecha, três facões e uma lança adornada, que também foram recolhidos pela equipe policial e todo material, incluindo as flechas disparados contra a equipe foram encaminhados a Delegacia de Polícia Federal de Guaíra.
Fonte: Portal Umuarama