A mulher suspeita que estava presa em prisão temporária teve a prisão preventiva solicitada pelo delegado Dr. Hélio Nunes no inquérito que apontou o crime como origem passional
Aquilo que o delegado Hélio Nunes havia adiantado na última semana à reportagem da Tribuna, acabou confirmando no decorrer das investigações que apontou Tereza Alves de Oliveira como a principal suspeita de envolvimento no incêndio criminoso no qual o seu esposo, José de Oliveira, morreu queimado.
E as suspeitas do delegado Hélio Nunes acabou se confirmando na conclusão do inquérito que apurou o incêndio e morte de José de Oliveira que ocorreu no dia 5 de julho na residência do casal na Vila das Candeias.
Desde o início das investigações as suspeitas sobre o envolvimento de Tereza Alves de Oliveira, esposa da vítima, eram cada vez mais forte.
A versão de Tereza de que três pessoas haviam chegado na casa procurando por José para receber uma dívida e que, em seguida, teriam invadido a casa e, após prender a mulher no banheiro agrediu a vítima e ateou fogo no quarto onde José de Oliveira encontra, trancaram a casa e deixaram o local.
As intensas investigações da equipe da D.P. descartaram a versão de Tereza que três homens haviam invadido a casa e depois de agredir José colocaram fogo na casa.
EVIDÊNCIAS. De acordo com o delegado, o inquérito apurou diversas evidências que fizeram cair por terra a versão da Tereza Alves de Oliveira. Entre elas, a presença de um vasilhame com álcool do lado interno da residência, assim como uma bolsa de Tereza contendo os documentos da vítima (que era aposentado), da residência e os documentos e certa importância em dinheiro da acusada que foi encontrado ao lado de fora da residência incendiada.
Outro fato que sempre intrigou os familiares da vítima era que o casal, apesar de viver sob o mesmo teto moravam em dependências separadas praticamente não se falavam, e, quando José de Oliveira foi localizado pelo bombeiros após o incêndio estava no que restou da cama no quarto de Tereza. Esse fato chamou atenção dos familiares da vítima José de Oliveira uma vez que o casal não tinha qualquer tipo de relacionamento.
Enfim, as evidências que apontavam Tereza como autora do crime ficavam cada vez mais claras no momento em que as investigações avançam. Diversas testemunhas foram ouvidas.
E, nesta semana o delegado, Dr. Hélio Nunes encerrou o inquérito, concluindo que o crime teve origem passional e aponta Tereza Alves de Oliveira como suspeita do crime.
O delegado encaminhou o processo para a Justiça solicitando a prisão preventiva de Tereza Alves da Silva que se encontra presa desde meados de agosto, por força de prisão temporária pelo período de 30 dias. Agora, a justiça deve se pronunciar.