De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país que apresenta maior prevalência de depressão na América Latina. É também o país mais ansioso do mundo.
O distanciamento social alterou os padrões de comportamento da sociedade com o fechamento de escolas, a mudança dos métodos e da logística de trabalho e de diversão, minando o contato próximo entre as pessoas. Somam-se a isso as reduções de renda e o desemprego, que pioram ainda mais a tensão sobre as famílias. E, ainda, as mortes de entes queridos em um curto espaço de tempo, juntamente à dificuldade para realizar os rituais de despedida, dificultando a experiência de luto e impedindo a adequada ressignificação das perdas, aumentando o estresse.
Segundo o Ministério da Saúde, a Covid-19 fez não só com que transtornos preexistentes se agravassem, mas também trouxe novas questões. Especialistas criaram termos para dar nome aos sentimentos e ao estado psíquico que muita gente tem vivenciado. Fadiga pandêmica, por exemplo, é a terminologia adotada pela OMS para designar o cansaço e o esgotamento físico e mental provocados pela pandemia. As restrições na vida social, financeira, entre outras dimensões, aumentam a falta de perspectiva e diminuem o poder de planejamento. Esse tipo de sofrimento prolongado pode, segundo a organização, gerar ansiedade, depressão e insônia, mesmo em quem não apresentava qualquer tendência prévia.
Mais uma vez afirmamos que saúde mental é sinônimo de bem estar, se adoecemos mentalmente, adoecemos fisicamente e vice-versa, pois não existe separação de mente e corpo. Por isso, cuidar da sua saúde mental é cuidar de você!
A psicóloga Marilia Frost atende no Instituto Urbano pelos telefones (44) 3522 4191 ou 92000-4591
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