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A jovem Amanda Albach Silva, 21 anos, moradora de Fazenda Rio Grande, na região metropolitana de Curitiba, está desaparecida desde o dia 12 de novembro. Ela foi para Santa Catarina, se divertir com amigos, e desde então não retornou mais, não atende celular e nem responde mensagens.
Conforme apuração do repórter Daniel Santos, do Balanço Geral, Amanda é mãe de uma menina de quase três anos e trabalha como promotora. Trabalha em supermercados, mas costuma viajar com frequência a trabalho para Santa Catarina, principalmente para o balneário Jurerê, em Florianópolis (SC).
Dias antes de desaparecer, a mãe de Amanda chegou em casa do trabalho e estranhou já ver a filha toda arrumada, com mochila e bolsa, pronta para sair. Então a mãe questionou se ela já ia viajar de novo, sendo que naquele mesmo dia tinha acabado de chegar de viagem e ficou uma semana fora de casa. Então Amanda explicou à mãe que ia voltar para Jurerê, mas que desta vez não ia a trabalho. Que ia curtir praia e ir à festas com amigos.
Depois de viajar, foi mantendo contato com a mãe por alguns dias, até que silenciou por completo no dia 12 de novembro. Em sua última mensagem, ela dizia que estava na casa de um casal de amigos, que já tinha conseguido um Uber para voltar embora para casa e que de madrugada chegaria em casa, em Fazenda Rio Grande.
A família já deu queixa do desaparecimento à Delegacia de Fazenda Rio Grande, que está investigando o desaparecimento junto com a delegacia especializada em desaparecimentos de Florianópolis e também a Delegacia da cidade de Imbituva (SC), cidade onde o celular de Amanda deu sinal pela última vez até ser desligado por completo.
AMIGA. A princípio, uma amiga de Amanda, chamada Daiane, foi a última a ter visto a jovem durante o fim de semana que antecedeu o desaparecimento. Daiane e o namorado Douglas até então, também estavam sumidos, porém, a equipe da RIC Record TV conseguiu contato com a jovem que explicou o motivo do suposto desaparecimento do casal.
De acordo com Daiane, durante a última semana, seu celular quebrou, o que a impossibilitou de se comunicar até mesmo com os seus familiares. Por causa desse imprevisto, muitos chegaram a achar que ela também estava desaparecida como Amanda, algo que não seria possível, já que segundo Daiane, ela se despediu da amiga na segunda (15) pela manhã, em Imbituba, em Santa Catarina, e logo em seguida seguiu para os seus compromissos.
Questionada sobre o que poderia ter acontecido com Amanda, Daiane contou como foi a rotina das amigas durante o último fim de semana em que a jovem foi vista. Segundo ela, Amanda chegou em sua casa durante a noite do dia 13. Na manhã seguinte, as jovens foram a uma festa em Jurerê, praia localizada em Florianópolis, ao lado de Douglas e o irmão dele. De acordo com Daiane, a noite, todos voltaram para casa.
Já na manhã de segunda-feira (15), Daiane diz ter deixado a amiga em um ponto de Imbituva, em Santa Catarina, para que a amiga pegasse um carro. A princípio, Daiane diz que a jovem dizia trabalhar como “massagista” em Belo Horizonte, em Minas Gerais. Essa informação contradiz ao que a família de Amanda fala. Isso porque, segundo a mãe da jovem, ela trabalhava em uma rede de supermercados de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, e fazia viagens frequentes para Florianópolis, onde seria a sede da empresa. Após deixar Amanda no local, Daiane diz ter seguido a sua vida e nunca mais soube da colega.
História familiar. Amanda já perdeu dois irmãos devido ao tráfico de drogas, Fransciele, de 22 anos, e um menino, de 11. De acordo com Diego, outro irmão da jovem desaparecida, a mãe está “acabada” diante de tanto sofrimento. (RicMais)